Lula deixa faltar vacinas essenciais

Um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) revela que 64,7% deles enfrentam falta de vacinas para imunizar crianças, devido a problemas de distribuição pelo Ministério da Saúde do regime de Lula da Silva (PT), comandado pela socióloga Nísia Trindade (foto). A pesquisa ouviu gestores de 2.415 municípios, dos quais 1.563 relataram desabastecimento.

O Ministério da Saúde, responsável pela compra e distribuição das vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS), reconheceu a falta em uma nota técnica enviada à CNM. O ministério atribui o problema a "questões de fabricação, logística e demanda dos imunizantes" e diz que está "adotando medidas para resolver a situação".

A normalização do abastecimento de algumas vacinas, como a tríplice viral e hepatite A, está prevista para o fim deste mês, enquanto outras, como a meningo C e varicela, só devem ser regularizadas em 2025. Até lá, a população ficará exposta a doenças que há muito tempo estão controladas pela vacinação.

Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, destacou que a falta de imunizantes aumenta o risco de retorno de doenças graves. “Há falta de imunizantes essenciais há mais de 30 dias na maioria das cidades pesquisadas e, com isso, o risco de retorno de doenças graves, como a paralisia infantil, que já haviam sido controladas".

A pesquisa também revela que Santa Catarina, governada pela oposição, é o estado com maior falta de vacinas, com 83,7% dos municípios relatando desabastecimento. Pernambuco e Paraná, também oposicionistas, seguem com 80,6% e 78,7% dos municípios enfrentando o mesmo problema.

As vacinas que estão em falta são Covid-19 (inativada XBB Moderna); Meningocócica C, contra infecções como a meningite; Tetraviral, contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela; Tríplice viral, contra sarampo, caxumba e rubéola; Hepatite A, DTP (difteria, tétano e coqueluche), Febre amarela e HPV. Com Diário do Poder

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sao pedro