Especialista aconselha sobre o 13º
O pagamento do 13º salário pode injetar R$ 13,1 bilhões na economia baiana, segundo estudo do Dieese. A estimativa é que 5,08 milhões de baianos recebam um benefício médio de R$ 2.352,67. O valor será pago aos trabalhadores do mercado formal, incluindo empregados domésticos com carteira assinada.
Ele também é pago a beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União, estados e municípios. Para ajudar na decisão do que fazer com o dinheiro extra, ouvimos o especialista em investimento da Central Sicredi Nordeste, Erli Bandeira, que detalhou passo a passo cinco estratégias.
1. Quite suas dívidas:
Não tem outro jeito. Toda reestruturação financeira deve começar com a eliminação de juros altos de dívidas com o cartão de crédito ou cheque especial. Esse é o primeiro passo para estabilizar as finanças. Hoje em dia, a portabilidade da dívida para outras instituições financeiras com taxas mais baixas estão muito mais facilitadas.
“Use o 13º para reduzi-las ou quitá-las, focando primeiro nas de maior custo. Se houver saldo positivo, considere linhas de crédito mais acessíveis para facilitar a quitação. Com uma análise de crédito personalizada, é possível reduzir juros e aliviar o orçamento mensal em 2025, abrindo espaço para outras metas financeiras”.
2. Crie uma reserva de emergência:
Depois das dívidas, é preciso ter uma reserva para imprevistos para evitar novos endividamentos em situações emergenciais. Recomenda-se uma reserva que cubra três meses de despesas fixas, mas esse número pode ser maior a depender da sua estabilidade profissional e da sua fonte principal de renda.
“O 13º pode dar o impulso inicial para começar ou fortalecer essa poupança. Aplicações de fácil acesso, como contas remuneradas, RDCs com liquidez diária ou fundos de alta liquidez são ideais, pois permitem acesso rápido e, ao mesmo tempo, protegem o poder de compra”.
3. Invista no longo prazo:
Com as suas dívidas sanadas e um colchão financeiro, é preciso pensar em produtos previdenciários ou fundos com foco em médio e longo prazo. Isso ajuda a sustentar metas futuras. A formação de um patrimônio ou a geração de um fundo para a educação dos filhos pode ter o 13º como um primeiro passo.
“Os produtos voltados para o longo prazo aproveitam os juros compostos para expandir o patrimônio de forma sustentável. Escolher investimentos com perfil de risco alinhado ao horizonte financeiro e objetivos aumenta as chances de crescimento consistente e viabiliza para que o associado possa atingir seus sonhos”.
4. Invista em qualificação profissional:
Melhorar sua formação e habilidades profissionais é uma forma de investimento que se reflete na geração de renda ao longo da carreira. Destinar o décimo terceiro para cursos de capacitação ou especialização oferece retorno direto em competitividade e, em muitos casos, permite promoções e aumentos salariais.
“Com financiamentos educacionais ou descontos específicos oferecidos por instituições cooperativas de crédito como o Sicredi, você pode viabilizar esse plano com condições atrativas, fazendo um investimento que se paga ao longo do tempo e amplia suas oportunidades no mercado”.
5. Planejamento financeiro específico:
Se você tem objetivos mais curtos, como uma viagem, reforma ou compra de veículo, investir de maneira programada pode ser mais eficiente. Aplicar o décimo terceiro em um plano de investimento ou consórcio programado, com aportes mensais automáticos, facilita o controle e mantém a disciplina.
“Esse método de investimento escalonado também dilui os riscos do mercado e garante que o valor total seja alcançado sem grandes sacrifícios, ao mesmo tempo em que favorece a criação de um hábito de investimento. Tenha um planejamento financeiro. Direção é melhor que velocidade”, orienta o especialista.
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