Lula é rejeitado por 90% do mercado
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4) mostra que a rejeição ao mandatário Lula (PT) disparou entre agentes do mercado financeiro, de 64% em março (última pesquisa) para 90% no levantamento de hoje. Ele ouviu 105 executivos e economistas de fundos de investimentos com sede em São Paulo e Rio de Janeiro.
O desempenho ruim é reflexo da insatisfação com a economia. Para 96%, a política econômica do Brasil está indo no caminho errado. O índice anterior era de 71%. Para 88% dos executivos haverá deterioração do cenário nos próximos meses e só 2% projetam melhora. Outros 10% preveem estabilidade.
Entre os nomes testados pela Quaest, o de Lula é o que menos inspira confiança. Só 3% dizem confiar “muito’ no petista. Outros 97% dizem confiar “pouco ou nada” no petista. Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tem 70% da confiança, semelhante ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com 69%.
A pesquisa foi realizada entre 29 de novembro e 3 de dezembro a partir de entrevistas online com gestores, economistas e analistas do mercado financeiro. A má gestão da economia lembra o começo da maior recessão da história, gerada pelo segundo governo de Dilma Rousseff (PT).
Ex-ministro da Educação do governo Michel Temer (MDB), o deputado federal Mendonça Filho (União-PE) criticou o pacote tributário do ministro Fernando Haddad (Fazenda), que substituiu o prometido corte de gastos, em entrevista ao podcast Diário do Poder.
O parlamentar disse que o “remédio” apresentado pela equipe de Lula não passa de “um placebo econômico”, isto é, um falso remédio, até porque não corta na carne. “O governo Lula 3 está mais para Dilma 3”, comparou. “Governo inchado, perdulário”, avaliou. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.
“Todas as medidas de Haddad e do governo foram para aumentar despesas” lamenta o deputado, “ninguém aguenta mais tanto imposto.” “As ciências econômicas desconhecem as teses do ministro Fernando Haddad”, lembrou Mendonça Filho, ex-ministro do governo Temer. Com Diário do Poder. (Foto ilustrativa)
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