Marão pode dar um calote milionário
O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre Souza, está sendo acusado de dar calote nos servidores e fornecedores do Município. Vários veículos de comunicação, jornalistas e radialistas temem que as dívidas com o setor sejam empurradas para o mandato do prefeito eleito Valderico Jr. Mas isso é crime de responsabilidaade.
O gestor só pode adiar o pagamento de dívidas se deixar dinheiro suficiente para quitar os restos a pagar de sua administração. Até o momento, nem Marão nem o secretário de Comunicação Emerson Silva respondem. As informações de bastidores são de que não há dinheiro e a decisão de não pagar já foi tomada.
O Jornal das Sete, da Morena FM, informou anteriormente que a Prefeitura de Ilhéus renovou o contrato com a Engenho Novo. O aditivo foi de R$ 4,8 milhões. A agência é responsável por gerir os gastos do município com publicidade.
O prefeito pode responder por improbidade administrativa, por não obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal, ter suas contas rejeitadas e os direitos políticos suspensos por 8 anos, inviabilizando seu plano de concorrer a uma cadeira na Câmara Federal em 2026.
Segundo o site Ilhéus Net, os press-relaeases da Prefeitura de Ilhéus já estão sendo ignorados por vários veículos da mídia. Ele aponta o descontrole da secretaria durante a campanha eleitoral, quando o desespero de ver Bento Lima fracassar levou a um aporte fora do normal para os veículos mais "favoráveis".
Alguns passaram o ano recebendo em torno de R$ 4 mil por mês mas, na campanha, este valor saltou para R$ 12 mil, segundo denúncia encaminhada para investigação do Ministério Público. Porém, a área de comunicação não é a única a prever um calote de Mário Alexandre. Fornecedores da Saúde acumulam débitos.
Os prestadores de serviços dizem que já enfrentam uma crise financeira porque a Prefeitura de Ilhéus não vem repassando os pagamentos para clínicas, hospitais e laboratórios. Segundo um dos empresários, Marão parou de pagar as faturas em agosto e a dívida vem se acumulando sem nenhuma resposta de Marão.
Eles dizem que o secretário Eduardo Nora não define sequer uma data para o pagamento. O calote de Marão começa a afetar os funcionários do setor, com atraso de salários e benefícios. Várias empresas pretendem suspender e algumas já suspenderam o atendimento à população.
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