Políticos alertam para a 'recessão 2'

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou que a postura do mandatário Lula da Silva (PT), de não assumir a responsabilidade pela crise econômica causada pela negligência fiscal de seu governo, deixa o Brasil à deriva. Ele destaca que a dívida pública brasileira é comparável à de países em guerra, assim como o dólar a R$ 6,26.

Caiado alerta que o terceiro mandato de Lula está prestes a jogar o Brasil em uma recessão tão profunda quanto a produzida por Dilma Rousseff, que dizimou quase 4 milhões de empregos. “A pressão inflacionária está corroendo o poder de compra dos brasileiros, penalizando especialmente os mais pobres e classe média".

"Não existe bem estar social quando não é possível melhorar de vida. No lugar de assumir a responsabilidade por uma crise produzida pela negligência fiscal de seu governo, o presidente Lula terceiriza a culpa de suas ações, deixando o Brasil à deriva”, critica o governador goiano.

O dólar, citado por Caiado, alcançou um novo recorde histórico na quarta, batendo a marca de R$ 6,26, mas nesta quinta chegou a R$ 6,30. O senador Ciro Nogueira aproveitou e usou suas redes socias para ironizar a situação, fazendo piada comparativa com a empresa SpaceX de Elon Musk.

“Sempre pensei que a raiva do governo brasileiro contra Elon Musk fosse por causa da rede social X, mas parece que o real problema é com outra empresa do bilionário americano, a SpaceX. Quem chega primeiro a Marte: os foguetes de Musk ou a cotação do dólar no Brasil?”

O atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o seu sucessor, Gabriel Galípolo, realizaram na manhã desta quinta-feira a última coletiva antes da troca de comando da autarquia monetária. Campos Neto defendeu o mercado financeiro em relação às criticas sobre especulação para aumentar o dólar.

“Eu não gosto da palavra ‘especulador’. O mercado é um conjunto de preços que tenta refletir opiniões não só de investidores financeiros, mas de investidores do mundo real”. O presidente ressaltou que o Banco Central não busca chegar a um nível de preço e que a instituição irá atuar quando necessário.

“O BC não tem intenção de chegar a nenhum nível de câmbio. Vamos continuar monitorando o fluxo de dólares e atuar se for preciso. Não tem como dizer o que vamos fazer no futuro”, concluiu Campos Neto. Galipolo concordou: "Ataque especulativo não representa bem o que acontece hoje". Com Diário do Poder.

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sao pedro