Ilhéus sofre com descaso da S. Miguel

Uma das piores heranças deixadas pelo ex-prefeito Mário Alexandre em Ilhéus é o sistema de transporte, nova dor de cabeça para o sucessor Valderico Jr. A cidade é mal servida por duas empresas que não conseguem entregar o desempenho de uma, a Viametro e a São Miguel. O contrato, assinado em 2000, pode ir até 2030.

Ele tem renovação automática de cinco em cinco anos, com uma delas vencendo em 2025. É uma oportunidade para que a Prefeitura não renove e abra nova concessão, ou exija que as empresas cumpram o que está no contrato, incluindo a exigência de ônibus novos, com ar condicionado e wi-fi, como existem em Itabuna.

Enquanto isso, o usuário sofre com veículos sujos, mal mantidos, com pneus carecas, queimando óleo, sem força para subir ladeiras, falhando freio nas decidas. Um serviço sem conforto nem segurança no qual o passageiro não sabe se chegará ao destino. A quebra de ônibus durante o trajeto é uma rotina, com situação pior na São Miguel.

Seu ônibus que faz a linha para o distrito de Castelo Novo quase pegou fogo na sexta 17. Quatro dias depois, nesta terça, quebrou no meio do nada, deixando os passageiros por horas esperando outro veículo na beira do mato. Um usuário disse ao blog de Fábio Roberto que “entra prefeito e sai prefeito e ninguém resolve nada".

Entre os dois problemas deste ônibus, outro quebrou no domingo, quando levava passageiros ao distrito de Maria Jape. Eles também ficaram na beira do mato esperando uma solução (foto), incluindo idosos e crianças. Na segunda, mais um da São Miguel quebrou na Avenida Itabuna e outro na rota para a Lagoa Encantada.

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