1,4 milhão saíram da pobreza em SP

Mais de 1,4 milhão de pessoas saíram da linha da pobreza em SP em um ano. Com esta redução, registrada entre 2022 e 2023, o percentual da população paulista vivendo nesta realidade caiu de 19,6% para 16,5% – abaixo da média nacional registrada em 2023, de 27,4%.

Os dados são da Fundação Seade, que divulgou análise com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). O levantamento também identificou que 300 mil saíram da linha da extrema pobreza em SP no mesmo período, diminuindo de 2,9% em 2022 para 2,2% em 2023. O percentual de pessoas nessa situação no território nacional é 4,4%.

Para referência, na “linha de pobreza” estão as pessoas que vivem com menos de US$ 6,85/dia, e na de “extrema pobreza”, aquelas que vivem com menos de US$ 2,15/dia. O levantamento também leva em conta os valores da linha de pobreza e de extrema pobreza do Banco Mundial, referentes a 2023 e sua evolução a partir de 2012.

Também considera indicadores complementares, como o Índice de Gini e o rendimento domiciliar per capita. O Índice de Gini é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo.

Em uma linha do tempo iniciada em 2012, a população do Estado de São Paulo em situação de extrema pobreza alcançou, em 2023, proporção igual à de 2012 (2,2%), sendo que a menor foi registrada em 2014 (1,9%) e a maior em 2021 (4,4%), no período da pandemia de covid-19, com cerca de 2,1 milhões de pessoas.

Em 2023, a proporção de pessoas vivendo na pobreza em SP era 16,5%, percentual idêntico ao de 2014, o menor da série histórica. Mais uma vez, foi no ano de 2021 que se registrou a maior parcela da população abaixo da linha de pobreza (23,7%), para o período analisado.

O crescimento da atividade econômica em São Paulo, a geração de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores paulistas ajuda a explicar a redução da pobreza e da extrema pobreza em SP. A pesquisa destaca ainda o papel de programas de transferência de renda e da previdência social para parcela da população.

Em 2023, a taxa de desocupação registrada, de 7,5%, está entre as menores da série, comparáveis às de 2012, 2013 e 2014, que variaram entre 7,2% e 7,5%. O nível de ocupação, por sua vez, atingiu seu maior patamar na série histórica em 2023, com 62,3%.

9:22 PM  |  


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sao pedro