88% do mercado reprova Lula do PT

A pesquisa da Quaest divulgada nesta quarta (19) registra que a avaliação do regime de Lula da Silva (PT) no mercado financeiro é negativa para 88% dos agentes entrevistados. Apenas 4% consideram o governo petista positivo, com 8% de avaliação regular.

Os entrevistados ainda atribuem a queda de popularidade de Lula, principalmente, à alta nos preços dos alimentos (64%) e aos equívocos na política econômica (56%). O mercado ainda avalia que o aumento dos impostos (41%) e violência urbana e insegurança (36%) pesam negativamente na aceitação de Lula junto ao eleitor.

A Quaest ainda registra que 92% dos agentes financeiros apontam o caudilho Lula como principal responsável pelo rumo tomado pela política econômica. Somente 5% indicam o ministro da Fazenda Fernando Haddad como quem conduz a economia; 2% indicam o Congresso Nacional e 1% diz ser o Banco Central o culpado.

O mercado também duplicou, em apenas três meses, a avaliação negativa do ministro Fernando Haddad, cuja reprovação disparou dos 24% de dezembro para 58% neste mês. O ápice da rejeição a Haddad desde o começo do governo de Lula foi exposto na mesma pesquisa da Genial/Quaest.

Os integrantes do mercado financeiro pesquisados ainda derrubaram 31 pontos percentuais da aprovação do ministro que comanda a equipe econômica do governo petista, que passou de 41%, em dezembro, para pífios 10%, neste mês. E a avaliação regular perdeu três pontos, caindo de 35% para 32%.

A pesquisa ainda registrou que 85% dos agentes do mercado avaliam que a força de Haddad está menor do que no início do governo. É o pior patamar na série do levantamento, que em dezembro registrava 61% que avaliavam como menor a força do ministro. Somente 1% acha que ele esteja mais forte e 14% que mantém a mesma força.

A Quaest ouviu 106 fundos de investimentos com sede em SP e no RJ, via questionários online, entre os dias 12 e 17 de março. Entre os entrevistados estão economistas, analistas, gestores e tomadores de decisão do mercado financeiro. A pesquisa encomendada pela Genial Investimentos tem margem de erro de 3,4 pontos percentuais. Com Diário do Poder

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