Deputado denuncia perseguição na UnB

O deputado distrital Thiago Manzoni esteve na Universidade de Brasília (UnB) para verificar denúncias de perseguição a estudantes de direita. Na segunda-feira (24), ao tentar visitar o campus, ele se deparou com manifestações em que estudantes queimavam bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.

Diante do cenário, a segurança da universidade informou que não poderia garantir sua integridade física e solicitou sua retirada. “Fomos chamados de fascistas e intimidados a ponto de a segurança do campus não garantir nossa proteção”, afirmou o parlamentar.

No dia seguinte (25), Manzoni retornou à UnB acompanhado pela Polícia Militar e pela Polícia Legislativa. Com reforço na segurança, percorreu as instalações e relatou a presença de cartazes com mensagens políticas.

Um dos cartazes, assinado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), mostrava o ex-presidente Jair Bolsonaro de cabeça para baixo, sangrando e com um corte na barriga, junto à frase “Sem anistia”. “Logo eles, cujos guerrilheiros foram anistiados em 1979, e temos aqui Bolsonaro sendo morto”, comentou Manzoni.

O deputado já havia abordado o tema na tribuna da Câmara Legislativa, no dia 19 de março, mencionando casos de censura a estudantes de direita na UnB. Segundo ele, um grupo de alunos tentou remover cartazes ideológicos no campus, mas a imprensa noticiou que haviam pichado o local.

“Disseram que picharam a UnB, mas, ao contrário, apenas pintaram uma porta de branco”, explicou. Durante a visita ao Instituto Central de Ciências (ICC), conhecido como “Minhocão”, Manzoni registrou imagens de manifestações políticas na universidade.

Após seu pronunciamento na Câmara, afirmou ter recebido mensagens de estudantes que relataram se sentir intimidados por suas convicções políticas. “Não vamos desistir da nossa educação nem deixar de fazer o que é certo, mesmo sob ameaça”, concluiu o deputado. Com Diário do Poder

7:18 PM  |  


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sao pedro