Smart Sampa flagrou 14 foragidos
O programa de segurança Smart Sampa foi o item mais bem avaliado do Carnaval de rua 2025 na cidade de São Paulo, aponta pesquisa Datafolha. Conforme o levantamento, o maior programa de monitoramento por câmeras da América Latina teve aprovação de 91% dos foliões.
O Smart Sampa sofre a oposição de ativistas de esquerda, que alegam “invasão da privacidade” dos foragidos da Justiça. Às vésperas do Carnaval, três defensoras pública pressionaram a prefeitura a suspender o monitoramento durante os dias de folia. A pressão, formalizada em ofício, foi ignorada pelo prefeito Ricardo Nunes.
O Carnaval de rua da capital foi aprovado por 99% dos entrevistados e 79% responderam que pretendem voltar futuramente. Enquanto 72% dos foliões moram na capital, 12% vivem na Região Metropolitana e 17% são de outras partes do estado e do país.
“É a prova de que a tecnologia vem fazendo a diferença na vida das pessoas, tornando a maior festa popular do País um ambiente seguro. Parabéns ao prefeito Ricardo Nunes pela iniciativa corajosa e que vem transformando a segurança urbana da Capital”, destaca o secretário Orlando Morando.
Também foram avaliados outros pontos, como localização de blocos (nota 8,8), organização (8,4); atendimento nos postos médicos (8,2); informações aos participantes (8,1) e limpeza das ruas (7,9). A variedade de blocos e a diversidade de ritmos musicais recebeu nota 9.
Graças ao sistema de reconhecimento facial do Smart Sampa, 14 criminosos foragidos foram capturados pela Guarda Civil durante o Carnaval e devolvidos ao sistema prisional. Além disso, o trabalho de segurança urbana resultou na prisão de 10 pessoas em flagrante e na localização de duas que estavam desaparecidas.
Considerado o maior programa de monitoramento por câmeras da América Latina, o Smart Sampa conta com 23 mil câmeras de reconhecimento facial colocadas em pontos estratégicos de São Paulo. Ele já levou à prisão 809 criminosos desde julho de 2024, além de 2.007 prisões em flagrante e a localização de 47 desaparecidos. Com Diário do Poder
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