CRP quer menos capacitação em edital
O Conselho Regional de Psicologia apresentou pedido de impugnação do processo seletivo da Prefeitura de Itabuna. Segundo o CRP, o município violou o princípio da legalidade ao estabelecer os requisitos para atuação no atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde.
No Edital, além de exigir graduação em Psicologia, a Prefeitura pede “pós-graduação específica em autismo, saúde mental, neuropsicologia ou Terapia Cognitivo Comportamental”. Pela primeira vez, uma prefeitura é criticada por exigir mais capacitação para servir aos pacientes.
Segundo o CRP, o estabelecimento da Terapia Comportamental como única abordagem teórico-prática viável para ocupar o cargo não encontra amparo nos critérios do Sistema Conselhos de Psicologia, que reúne as esferas regionais e federal da organização da categoria.
Assinado pelo presidente do CRP da 3ª região, Glória Pimentel, o ofício é endereçado ao prefeito Augusto Castro. No documento, a representante da categoria afirma que o requisito do processo seletivo prejudica os psicólogos que atendem a pessoas com autismo a partir de "outras abordagens" de trabalho.
Questionada pelo Jornal das Sete, da Morena FM, a Prefeitura de Itabuna afirmou que o Conselho Regional de Psicologia perdeu o prazo de contestação do edital. A prova do processo seletivo será aplicada no próximo domingo. O CRP, por sua vez, pretende levar a demanda à Justiça.
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