ESG nega que queira vender a Bamin

O Eurasian Resources Group, dono da Bahia Mineração (Bamin), emitiu nota para negar que esteja negociando a venda do grupo. Mas, segundo sua assessoria, ele segue buscando investidores para a Bamin. Nas últimas semanas houve especulações citando até o possível comprador, a Vale. O presidente do conselho da ERG, Shukhrat Ibragimov, desmente só a venda do grupo.

"Não há tratativas em curso e o compromisso da administração é com o desenvolvimento sustentável do grupo", disse na nota, que foi divulgada como resposta a um investidor dos Estados Unidos, James Cameron, que propôs a compra da ESG, com aporte de investidores americanos, australianos e árabes.

O banco Goldman Sachs daria assessoria para a operação. A ESG é uma empresa de Luxemburgo, tendo como principal sócio o governo do Cazaquistão, com 40% das ações. A companhia é uma das maiores produtoras mundiais de cobre, cobalto, alumínio e minério de ferro, além de ter operações com terras raras no próprio país.

A Bamin vem tendo dificuldade para manter os investimentos e busca parceiros para tocar operações que somam R$ 20 bilhões. Entre elas, a mina Pedra de Ferro, em Caetité, a construção do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste e o terminal privado do Porto Sul, em Ilhéus.

A mina produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano, com projeção de atingir 26 milhões de toneladas até 2026, escoar a produção pela Fiol, depois exportar pelo Porto Sul. Além de Cameron e da Vale, a Brazil Iron apresentou uma proposta formal de US$ 1 bilhão para adquirir os ativos.

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sao pedro