Santos sofre com chegada das chuvas

A Baixada Santista é uma região litorânea do estado de São Paulo conhecida por sua beleza natural e importância econômica. No entanto, a região também é propensa a transtornos recorrentes quando chove, devido às suas características geográficas e climáticas.

A população sofre quando chove, pois o volume de água sempre é maior do que se espera. Em março de 2020, a área mais atingida foi o morro do Macaco Molhado, em Guarujá, que provocou a morte de ao menos 12 pessoas e deixou outras 46 desaparecidas no Guarujá, São Vicente e Santos, segundo o Corpo de Bombeiros.

A população fica vulnerável a chuvas intensas, que podem causar inundações em áreas baixas e próximas a rios. Uma das áreas mais afetadas são os morros. A chuva, na maioria das vezes, também pode causar deslizamentos de terra em áreas de encosta, com chance de bloquear rodovias e afetar a mobilidade.

A infraestrutura de drenagem em algumas áreas da Baixada Santista é insuficiente para lidar com as chuvas intensas, ficando expostas a alagamentos. Uma solução seria melhorar o planejamento urbano para ajudar a prevenir inundações e deslizamentos de terra, considerando a topografia e a hidrologia da região.

Outra providência eficiente, segundo especialistas, seria a melhoria na infraestrutura de drenagem, visanto a redução do impacto das chuvas intensas. Também ajudaria o monitoramento e o alerta precoce, via celular e sirene, para prevenir danos e perdas antecipando os problemas causados pelas condições climáticas.

As rodovias da região também são afetadas pelas chuvas, com congestionamentos e interrupções no tráfego. A falta de estrutura depois dos temporais é um problema complexo que requer uma abordagem integrada e sustentável. Cabe às autoridades da Baixada Santista um trabalho mais eficiente para enfrentar as chuvas. Gina Arcanjo, correspondente em Santos, para A Região.

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