Rádio feita de gente
Não é fácil, para nenhuma empresa, durar 30 anos. Muito menos chegar aos 30 anos com o alto nível de qualidade da Morena FM. Para isso foi e é fundamental a equipe que faz a emissora, desde a primeira turma, de 1987, da qual vários ainda estão na 98, até a atual.
A Morena FM inovou trazendo para a Bahia uma locução profissional, através de um curso do pioneiro do FM em São Paulo e um dos profissionais mais elogiados do rádio brasileiro, César Rosa. Os princípios e a filosofia de locução ensinados por ele são observados até hoje.
Graças a esta qualidade, vários locutores da 98 foram contratados por emissoras de Salvador e de outras cidades, como Leleco Junior, Anselmo Costa e Jeffinho. Outro seguiram carreira de ator, como Jackson Costa e Oswaldinho Mil. Cida Lisboa mudou para o Rio.
Já Linho Costa se tornou empresário de sucesso, John Ferrari, Bebeto, Odara Ramos, Del Filho e Tony Café estão em outras emissoras. Os mais novos na Morena FM são os locutores Edson Carlos e Teo, além do vigilante Orlando, mas este já ganhou carteirinha de veterano também.
Muita gente já passou pela Morena e ajudou a forjar sua história, como Carlinha, nossa primeira secretária (hoje em Portugal), a xará Carla Moreno, Jaqueline (recepcionista), Roberto de Souza, que fez o Mesa Pra Dois comigo; Duda Lessa, hoje PM; Sérgio Augusto, socorrista graduado; Rodrigo Aravena, produtor e Vinícius Sansão, programador, ambos do início da rádio.
Nestes 30 anos só tivemos uma perda grave, a de Seu Gil, nosso vigilante, muito querido por todos e que faz uma falta imensa. A maioria do resto da equipe está na Morena FM há cerca de 20 anos, como os locutores Paulo Brito, Paulo Vicente, Bob Lu, Beto Leite e Tuka Souza.
Ou nosso mago da eletrônica Cledir e sua esposa Cida, nossa relações públicas. É a voz que você ouve quando liga para a Morena FM. Sandra Costa, Cicy, André Luiz e Queila também são “veteranos”. O jornalista Luiz Conceição é outro com ligação antiga com a rádio.
Ao lado de Ramiro Aquino, hoje no comando do Médico da Família, eles fizeram, por muito tempo, o Jornal das Sete, que também contou com outros jornalistas fabulosos, como Daniel Thame, Ailton Silva, Davidson Samuel, Ricardo Ribeiro, Neandra Pina e Carlos Barbosa.
Mas o funcionário mais antigo não é nenhum deles. Eduardo Sobrinho só não é mais antigo na rádio que o presidente Marcel Leal e o diretor Carlos Leahy, porque “Piuí”, como é chamado, era ajudante de pedreiro na construção do prédio da Morena. Acabou ficando como serviços gerais.
Este grupo, unido e dedicado, para mim é o melhor da Bahia e um dos melhores do Brasil. E não falo isso por falar (nunca foi meu estilo). Falo porque gosto de eficiência, qualidade, fidelidade, dedicação e solidariedade. Todos eles têm isso, com sobras.
Nesses 30 anos, vimos vários deles casar, ter filhos, até neto. Sofremos com suas perdas, festejamos suas conquistas, rimos e nos preocupamos juntos. Nunca funcionamos como uma empresa e sim como uma família. Talvez este seja o segredo do sucesso da Morena FM.
O outro lado deste sucesso foi garantido pelos nossos anunciantes, nossos clientes. A maioria está na Morena FM desde que ela abriu ou desde que eles inauguraram suas empresas. Porque não nos limitamos a veicular a propaganda e procuramos ajudar em tudo.
Nenhum cliente da Morena FM é só um cliente. Todos se tornaram amigos pessoais meus e de Carlos, crescemos juntos, batalhamos nas crises nacionais juntos, buscamos soluções juntos. Porque simplesmente não sabemos ser apenas um fornecedor de mídia.
Sabe aquela história de que a torcida é o 12º jogador do time? Pois nossos ouvintes são a mesma coisa, assim como os artistas, de locais a internacionais, com quem acabamos firmando amizade. Uma rádio não é só o projeto do dono nem números e estatísticas.
Uma rádio é coração, amizade, solidariedade. E nestes 30 anos a Morena FM teve tudo isso de sobra com sua equipe, clientes, ouvintes, fornecedores e artistas. Um brinde a nós todos, da www.morenafm.com. Até lá, visite www.morenafm.com
A rádio Morena FM 98 completou 30 anos em dezembro de 2017, por isso seu fundador, Marcel Leal, conta aqui a história e as estórias da rádio mais ousada da Bahia.
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