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claudio humberto
16.Novembro.2024

70% nunca foram empregadores

A coluna cruzou as assinaturas com a declaração de bens dos 194 deputados federais que apoiam a redução da jornada de trabalho (mas não dos salários). Das quase duas centenas desses políticos, apenas 60 têm alguma participação societária em empresas que penam para gerar empregos e pagar salários. As declarações de bens da Bancada da Lacração no Congresso estão disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral. Alguns têm só participações como pequenos acionistas da Petrobras.


Ela é rentista

A própria autora da PEC, Erika Hilton (Psol-SP), nunca teve empresa que empregue pessoas, mas tem quase R$ 20 mil aplicados em renda fixa. Tem até comunista se deliciando no mercado. A sem-empresa Alice Portugal (PCdoB-BA), outra “rentista”, tem renda fixa do Banco do Brasil.


Ninguém quer moleza

Dono da Havan, que gera mais de 20 mil empregos diretos, Luciano Hang resume: “o brasileiro não quer trabalhar menos, quer viver melhor”. Empresas de serviços prevêem aumento de até 15% nos preços. A Federação das Indústrias de MG estima perda em R$38 bilhões.


Pressa é má conselheira

Chamaram a atenção as declarações apressadas, em tom conclusivo, de ministros do STF e TSE sobre o homem que se explodiu na praça dos Três Poderes, mal os inquéritos sobre o caso tinham sido abertos.


Eterna vítima

Não surpreendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) a denúncia do cabidão de empregos garantido pelo presidente dos Correios, nomeando clientes da ex-mulher: “Os Correios sempre foram vítimas dos petistas”.


Bilhão liberado

A Câmara aprovou crédito extra de R$1,2 bilhão para o governo Lula em razão das enchentes no Sul. A grana deve ser usada para recuperar arquivos, estradas, equipamentos do Bacen e medidas de defesa civil.


Paga-se até cachaça com Bolsa Família

O Supremo Tribunal Federal validou as regras do governo Lula (PT) que impedem beneficiários do Bolsa Família de utilizarem o cartão do Bolsa Família nas casas de apostas esportivas, as “bets”. Nem o governo petista e nem a decisão do ministro Luiz Fux proíbem apostas em loterias da Caixa ou gastos com bebidas tipo cachaça, por exemplo, tampouco em supérfluos. A proibição quanto às bets cancela o reconhecimento da liberdade dos beneficiários para gastar o dinheiro como quiserem.


CPFs na mira

Estudo do Banco Central apontou que CPFs de beneficiários do programa apostaram só em agosto R$3 bilhões nas bets esportivas. O BC não tem estudo sobre quanto dos R$23 bilhões arrecadados pela Caixa com loterias saíram dos bolsos de beneficiários do Bolsa Família.


Contratar a crise

As facções petistas, sempre sedentas por cargos e recursos, acusam a equipe de “Malddad” de poupar ministérios ocupados pelo centrão. Temendo desgaste pelos cortes nos programas assistenciais, a palavra “corte” foi proibida a pedido de Malddad. É para usar “revisão de gastos”.


Tribunal faz-de-conta

Surrada nas urnas, a extrema-esquerda não perde a pose: amigos do alheio no MST criaram “tribunal popular”, de inspiração fascista, para julgar... “o imperialismo”. Ao menos não haverá fuzilamentos.


Roubou, dançou

Na Argentina não existe a expressão “descondenado”, e certamente em nenhum outro lugar afora o Brasil. Por isso mesmo foi confirmada a pena de 6 anos imposta à ex-presidente Cristina Kirchner por roubar o país.


Incompetência dolosa

“Se colocarem o PT para administrar o deserto do Saara, em dois anos faltará areia e ainda cobrarão imposto pelo uso do sol”, disse Marcel van Hattem (Novo-RS), parafraseando o economista Milton Friedman.


Ela não sabe nada

Ex-ministra da Justiça da França que irá assumir cargo na USP, Christiane Taubira disse em entrevista que a Amazônia abriga “povos remanescentes de sistema colonial escravista” e “pertence ao mundo”.


Ativismo não cessa

A parcela lacradora da mídia brasileira se refere ao criminoso executado por seus desafetos do “PCC” como “empresário”. É uma forma sutil dessa gente desqualificar e até criminalizar quem empreende no Brasil.


Pensando bem...

...agora é oficial: o dinheiro do Bolsa Família não pertence ao beneficiário.


Revisão de lei antidrogas afrouxa penas

A revisão criativa da Lei de Drogas por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) pode afrouxar a pena de 65 mil presos que foram flagrados com drogas. Os processos estão na fila do Mutirão Processual Penal de 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Cada caso será revisto e, detalha o juiz auxiliar da presidência do CNJ, João Felipe Menezes Lopes, “quando pertinente”, retirar a pena pelo (ex) crime. Serão os novos “descondenados”. Entra no bonde da revisão os casos de falta grave dos últimos 12 meses.


Liberou geral

A revisão da “falta grave”, flagrante de porte de até 40g de maconha ou 6 pés da planta, responde por 13% de tudo que entra neste mutirão. O CNJ vai revisar, ao todo, 496.765 processos, mas o número pode subir. Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia ainda não se manifestaram.


STF rivaliza com realeza britânica

Voltou a viralizar nas redes o paralelo de custos da família real britânica aos da “realeza” dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2022, a realeza de verdade custava, na cotação da época, R$601 milhões, um quarto de bilhão de reais menos que os R$851,7 milhões dos “monarcas” do STF. Esse valor foi para R$897 milhões em 2024 no Brasil e R$648 milhões no Reino Unido. Em 2025, o STF irá arrebentar com R$953,8 milhões rivalizando aos R$980 milhões da turma do rei.


Retorno gera retorno

A família do Rei Charles ganhou “aumento” de 53% para 2025 porque os bens e investimentos tiveram retorno recorde entre 2023 e 2024.


Sem comparação

O STF custa quase dez vezes mais que o Supremo do Reino Unido, que tem orçamento anual de R$97 milhões (13 milhões de libras). Custos do Supremo britânico caíram mais de um milhão de libras (R$7,4 milhões) entre 2022 e 2023. No Brasil esse tipo de gasto só aumenta.



:: Poder sem pudor


Medo mineiro

O senador Milton Campos, da antiga UDN mineira, não era conhecido apenas pela honestidade. Também era conhecido o seu cuidado excessivo, para não dizer medo, nas viagens aéreas.

Uma vez, voando de Belo Horizonte para Brasília, ao passar por turbulência preocupante, ele levou a mão à garganta e ficou pálido.

A aeromoça, gentil, perguntou: “O senhor está com falta de ar?” Milton Campos respondeu amavelmente: “Não, minha filha. É falta de terra mesmo.”


# Coluna do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder

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morena fm

 

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