Pandemia impulsiona mudanças na decoração das casas
Black Friday pode ser solução para fazer compras mais baratas
Por causa da necessidade de ficar mais tempo em casa, muitas pessoas sentiram necessidade de mudar alguns detalhes do lar. De acordo com pesquisa da Ebit/Nielsen, as vendas de produtos de cama, mesa e banho cresceram 23,5% no primeiro trimestre de 2020.
Outros dados também impressionam. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)¹, em junho, a procura por produtos de construção foi 15,6% maior e de móveis e eletrodomésticos foi 12,9% maior do que fevereiro. Ou seja, apesar da crise, os consumidores estão mais interessados nesses itens.
Preferência é por lares mais confortáveis
É compreensível o aumento das buscas por artigos do lar. O tempo maior dentro na própria residência fez com que os consumidores percebessem que alguns aspectos mereciam ser mudados - tanto por funcionalidade quanto aparência.
Muitas pessoas, por exemplo, deixaram de contar com quem as ajudava a limpar a casa. Consequentemente, elas podem ter sentido falta de alguns equipamentos que facilitam as tarefas domésticos, como lava-louças.
Sem contar que, por causa do aumento do home office, boa parte dos trabalhadores teve que comprar um novo aparelho para o dia a dia. Nesse sentido, as vendas de notebook cresceram 11,2% de abril a junho, de acordo com dados da IDC.
Essas mudanças de comportamento fizeram com que os preços dos produtos mais buscados subissem junto, afinal, a oferta diminuiu diante da forte demanda. No caso dos aparelhos eletrônicos, o dólar também contribuiu com o aumento dos valores.
Black Friday é oportunidade para economizar
Para quem continua com o desejo de mudar alguns móveis, equipamentos e objetos de casa, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade para isso. Por conta do isolamento - que fez muitas lojas terem que fechar - o comércio está com uma expectativa alta para a data².
Como nas edições anteriores, a tendência é que o dia de promoções seja um “esquenta” para o Natal. Segundo dados da Ebit/Nielsen, é provável que neste ano as compras aumentem em 27% com relação a 2019.
Mesmo sem ter chegado o data, grande parte das varejistas já anunciou algumas promoções que estarão disponíveis. Há, ainda, os comércios que começaram a dar descontos já no começo de novembro - chamado de Black November.
Entre as promoções da Casa & Vídeo, por exemplo, há desde kit de colchonete que sai por R$ 28 e não mais R$ 49,99, até torneira móvel por R$ 45. Casas Bahia, Ponto Frio e outras redes varejistas já atualizaram os sites com os descontos.
Porém, é importante que os consumidores fiquem atentos para que possam fazer boas compras. Entre os aspectos a tomar cuidado estão:
• verificar o preço do frete e fazer comparações - algumas vezes, o custo da entrega prejudica o valor do produto;
• analisar se o site é de confiança - isso inclui olhar se há um cadeado do lado da URL, se o endereço tem contato e qual é a reputação da loja na internet;
• consultar os preços em mais de um comércio, porque as promoções podem variar bastante;
• ver como estão os valores antes da Black Friday, para saber se o desconto, realmente, vale a pena.
Como visto, os brasileiros ficaram mais interessados em mudar aspectos da casa, por terem ficado mais tempo sem sair, durante a pandemia. Isso foi refletido no aumento das buscas por eletrodomésticos e outros itens domésticos. Para quem ainda não comprou o que queria ou não achou os preços atrativos, a Black Friday pode ser uma alternativa para fazer compras com economia, mas é importante ter atenção nesse momento.
Fontes:
2: https://www.infomoney.com.br/consumo/black-friday-2020-o-que-esperar-da-sexta-feira-de-descontos-em-ano-de-pandemia/
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