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2.Fevereiro.2021

“Otimismo cauteloso”, diz Gabriele Blei sobre a Economia pós-covid no Brasil


Qual o rumo da economia brasileira pós-covid? Enquanto o mundo se reergue da crise, o Brasil parece ainda dar os primeiros passos rumo à sua retomada econômica. Há quem aponte que o cenário é positivo, outros preferem cautela. E há quem veja as duas possibilidades juntas.

É o caso do CEO da Azimut Holding, Gabriele Blei, que acredita que a economia brasileira passa por um momento de “otimismo cauteloso”. Há riscos, mas o cenário é de oportunidade.

“O efeito combinado do previsível aumento do consumo, juntamente com o apoio contínuo dos bancos centrais, gerará no segundo semestre do ano uma forte recuperação nas economias de países dominantes, como Estados Unidos, China e Europa, que impulsionarão as economias dos países em desenvolvimento”, disse.

O crescimento de 50 a 70%, nos últimos meses, de matérias-primas como petróleo, cobre e níquel pode funcionar como fator-chave para a retomada econômica no país. “Imagino que esse crescimento se traduzirá em um aumento significativo do PIB dos países exportadores de matérias primas, incluindo o Brasil, o que dará um grande impulso à economia”.

Para Gabriele Blei, em relação ao crescimento exponencial dessas matérias-primas, o cenário atual não representa, necessariamente, uma novidade. “O mesmo aconteceu nos primeiros anos do governo Lula”, afirma.

A Azimut Holding é uma empresa italiana do setor de consultoria e gestão de ativos com presença em 17 países ao redor do mundo. Atualmente, seu valor de mercado é de 2.600 milhões de euros, tendo sob sua gestão mais de 60 milhões de euros.

No ano passado, apesar do caos que a covid-19 trouxe à economia como um todo, a empresa italiana teve um lucro líquido entre 375 e 415 milhões de euros, o maior registrado em seus 32 anos de atuação.

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