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História de Itabuna Personagens da história de Itabuna são destaque neste 28 de julho, quando a cidade completa 97 anos de emancipação política. Muitos foram os homens e mulheres (principalmente sergipanos) que contribuíram com sua fundação e desenvolvimento. São muitas, por isso destacamos apenas alguns nomes nesta matéria especial: Felix Severino do Amor Divino, Manuel Constantino, José Almeida Alcântara, Aziz Maron, Oscar Marinho Falcão e Otaciana Pinto. Otaciana nasceu no Arraial do Galeão, em Valença, Bahia, em 14 de julho de 1883. Ela era formada em magistério e chegou a Itabuna em 1925. De acordo com os historiadores, por falta de escolas, ensinou no meio da rua. Otaciana Pinto atuou como parteira e exerceu mandatos como vereadora pelo PSD. Ela teria trabalhado como parteira até os 74 anos e cada atendimento era anotado num caderno particular. Otaciana Pinto morreu em maio de 1987. O nome Felix Severino do Amor Divino é encontrado em todos os livros que narram a história de Itabuna. Nascido em Sergipe no dia 20 de novembro de 1826, ele chegou ao sul da Bahia em 1859. Inicialmente Felix Severino foi para a vila de Banco da Vitória, então seguiu para a Vila de Ferradas. "Depois de uma caminhada de vários dias, enfrentando feras, mosquitos, mata fechada e lagoas infestadas de jacarés, Felix Severino e o amigo Manuel Constantino deparam-se com uma pequena clareira à margem do rio". Quem conta é o historiador Adelindo Kfoury, em seu livro "Itabuna, tinha terra". Ele afirma que na região chovia torrencialmente quase todos os dias e as feras rondavam o acampamento montado por Felix e seu amigo. "Logo nos primeiros dias, os dois sergipanos começaram a exploração pelos arredores". Felix Severino batizou o lugar de Marimbêta e construiu seu primeiro casebre. Adelindo acrescenta que no outro lado do rio Severino construiu várias casas, além de um barracão em que foi montado um ponto de comércio. Em 1867 foi buscar a família em Sergipe, deixando o amigo Manuel tomando conta dos negócios no sul da Bahia. Ele retornou à região em setembro do mesmo ano acompanhado de 25 pessoas, entre irmãos, filhos, esposas, sobrinho e amigos, que intensificaram a derrubada das matas para o plantio de cacau na Marimbêta, local onde hoje está a Câmara de Vereadores de Itabuna. A casa construída por Felix Severino existiu até o final da década de 50. Ele já era dono de roças de cacau, armazéns e controlava quase todo o comércio na localidade, e ficou ainda mais rico em 1879, com a morte de Manuel Constantino, que não tinha parentes aqui. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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