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rinite alergica
13.Abril.2019

Mudança do tempo aumenta Rinite Alérgica


O médico Aroldo Figueiredo, membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, explica os sintomas e como prevenir as crises, que causam enorme impacto na qualidade de vida das pessoas.

Com a chegada do outono-inverno muitas doenças aumentam sua incidência com a mudança de estação. A rinite alérgica está entre uma das principais patologias desse período, devido o ar seco e do aumento da poluição. Ela é definida como uma doença sintomática do nariz, decorrente da reação inflamatória mediada por anticorpos IgE específicos e manifesta-se após a exposição ao alérgeno.

"A rinite alérgica é uma doença de alta prevalência em nosso meio. Em um estudo multicêntrico realizado no Brasil na população pediátrica, viu-se que na faixa etária de 13 a 14 anos, a prevalência da rinite foi de aproximadamente 30%. Os sintomas incluem obstrução nasal, coriza, espirros e prurido nasal, ocular ou de orofaringe. O diagnóstico adequado permite um tratamento satisfatório para o paciente. Para isso, necessitamos de uma história ampla associada a testes alérgicos cutâneos de qualidade".

Sobre os tipos de rinite, o especialista explica que em documento recente, a Academia Europeia de Alergia e Imunologia propôs a classificação das rinites crônicas baseando-se no principal agente etiológico. "É constituída por 4 subgrupos: 1) rinites infecciosas (agudas, auto-limitadas, causadas por vírus, e menos frequentemente por bactérias);

2) rinite alérgica (forma mais comum, induzida por inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados); 3) rinite não alérgica não infecciosa (grupo heterogênio, pacientes sem sinais de infecção e sem sinais sistêmicos de in amação alérgica, exemplos: rinite induzida por drogas, rinite do idoso, rinite hormonal, rinite da gestação, rinite ocupacional não alérgica, rinite gustatória, e rinite idiopática); e 4) rinite mista (expressão significante em pacientes com rinite crônica, com mais de um agente etiológico, conhecido ou não)".

Quanto ao tratamento da rinite alérgica, o médico aponta que baseia-se em três pilares. "Primeiramente, deve-se orientar os pacientes a realizar uma boa higiene ambiental. Tratamento medicamentoso, sintomático ou preventivo. E, em casos selecionados, imunoterapia com alérgenos".

E informa que a prevenção é o primeiro passo no tratamento da rinite alérgica. "Não existindo contato entre o alérgeno e o paciente alérgico, os sintomas reduzem a intensidade, ocasionando redução ou suspensão do uso de medicações".

"Dentre os alérgenos domésticos devem ser evitados ácaros, fungos, baratas, animais domésticos. Outro aspecto importante é a retirada dos agentes irritantes, principalmente a fumaça e os agentes poluidores do ambiente. Em relação aos agentes externos, como os pólens, os cuidados devem ser maiores e geralmente mudanças nos hábitos ao sair de casa são necessárias".

"As medidas para higiene ambiental podem ser primárias, cujo objetivo é prevenir a sensibilização do paciente, ou secundárias, para reduzir os sintomas quando este já for sensibilizado", explica Aroldo.

Ele fala ainda do tratamento imunoterápico. "A introdução da imunoterapia específica para alérgenos indicada e realizada por médico qualificado é um tratamento eficaz e seguro para asma e rinite alérgica. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, o efeito da imunoterapia pode interferir no curso natural da doença alérgica e em alguns casos promover sua cura".

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