Loiola condenado a 19 anos de cadeia
O juiz da 2° Vara Criminal de Itabuna, Eros Cavalcanti, condenou o ex-vereador Clóvis Loiola a cumprir uma pena de 19 anos 5 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado. Além dele, outras quatro pessoas foram presas. Segundo o MP, Loiola está envolvido em fraudes com licitações e desvio de verbas públicas.
Segundo a denúncia, a empresa Mozaico Fábrica de Resultados foi ilegalmente beneficiada em licitação, do tipo tomada de preços, por ato de Kleber Ferreira da Silva, então Presidente da Comissão de Licitações da Câmara de Itabuna, orientado por Loiola, então Presidente da casa, em prejuízo da BS Marketing Assessoria e Promoções.
Os condenados foram denunciados por formação de quadrilha, fraude em licitação e peculato. Após investigações, ficou comprovado que Loiola emitia cheques de R$ 40 mil por mês para a Mosaico. Esta, por sua vez, retirava os impostos e o valor do serviço (cerca de R$ 7 mil), devolvendo o resto para o grupo.
Segundo o juiz, Loiola e a quadrilha deram prejuízo de R$ 372 mil, correspondentes a R$ 631.554 em valores atuais. Os outros quatro condenados são Kleber Ferreira, a 15 anos, 6 meses e 20 dias, em regime inicial fechado; Eduardo Freire de Menezes, a 10 anos e 10 meses em regime inicial fechado.
Mais José Rodrigues Júnior, a 5 anos de reclusão em regime inicial fechado e Alisson Rodrigues, condenado a uma pena de 2 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial aberto. O caso, denunciado em primeira mão pelo jornal A Região e repercutido pela rádio Morena FM, ficou conhecido como "Loiolagate".
