Mudança de nome revolta colégio

Pais, alunos, professores e a direção do Ciomf, em Itabuna, estão revoltados com a intenção do Governo do Estado de mudar o nome da unidade quando ela for unida aos alunos do Colégio Josué Brandão, um dos muitos fechados pelo governador Rui Costa no ano passado.

"No ano em que nossa escola se prepara para comemorar 50 anos de relevantes serviços prestados à educação itabunense, somos surpreendidos com a informação, via rede social, de que ela deixará de existir e em seu lugar será criada uma nova escola", diz nota do grupo.

"Não há como explicar a insensatez de tal ato. Como abrir mão de um nome que significa grande êxito na formação de estudantes? Como abrir mão de um nome premiado pelo UNICEF e pela Fundação Osvaldo Cruz? Como abrir mão de um nome que é referência em ações inclusivas na educação local?"

O Centro Integrado Oscar Marinho Falcão, no bairro Santo Antônio, leva o nome do empresário justamente para a construção da escola, que foi inaugurada em 1970, inicialmente com alunos de 1ª à 4ª séries, depois ampliadas. A mudança de nome é um desrespeito à generosidade de Falcão e à história do colégio.

A nota lembra que o Ciomf é "um nome que possui o Clube de Ciências mais premiado da história da educação itabunense, com títulos regionais, estaduais e nacionais. Um nome que tem conseguido índices acima da média regional nas avaliações estaduais e nacionais, em especial o IDEB e o ENEM."

"A comunidade do Ciomf, publicamente, repudia tal ato e espera das autoridades competentes sensatez e respeito à história desta unidade escolar".