Apesar de juiz, comércio de Itabuna abriu

As atividades do comércio de Itabuna foram normais nesta terça, apesar de o juiz da 1ª Vara Fazenda Pública, Ulysses Maynard Salgado, ter determinado o fechamento das empresas não essenciais. A decisão acata pedido do Ministério Público estadual, que alegou "irreversível dano decorrente do colapso do sistema de saúde".

As atividades não essenciais do comércio de Itabuna foram retomadas no dia 9 de julho. Apesar da "normalidade", por volta das 13h a boataria correu solta, dando conta de que fiscais da Prefeitura estavam multando lojas que abriram. Foi o bastante para que alguns comerciantes da rua Paulino Vieira e do Calçadão Rui Barbosa baixassem as portas.

Alguns lojistas e consumidores ficaram indignados com a má comunicação da Prefeitura. Não foi possível identificar de onde partiu a falsa informação, que circulou nas redes sociais e no boca a boca. O dia seria feriado do aniversário de 110 anos da cidade, mas a data foi antecipada em abril.

A Câmara de Dirigentes Lojistas, a Associação Comercial e o Sindicom estão convocando um protesto para estra quarta, a partir das 8 horas, na Praça Adami, contra as medidas que proibiram o retorno da atividade comercial. O presidente da CDL, Carlos Veloso Leahy, falou ao Jornal das Sete, da rádio Morena FM 98.

"Fomos surpreendidos com esta decisão judicial em Itabuna, haja visto que durante os 15 dias em que o comércio voltou a abrir não se registrou nenhum aumento no ritmo de número de casos ou mortes pelo coronavirus. Isso mostra que o comércio não é responsável, diretamente, pela contaminação".

Ele lembrou que o comércio tem que trabalhar, já ficou fechado por 120 dias e "precisamos salvar os empregos que ainda estão aí". Na segunda a Prefeitura de Itabuna informou que recorreria da decisão do juiz e ressaltou que todas as medidas de flexibilização foram definidas após análises da equipe técnica.

No Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, dos leitos de UTI que estão ocupados nesta segunda-feira, 38% estão com pacientes de outros municípios, 62% de locais. Já em relação aos leitos clínicos ocupados, 25% são pacientes de outros municípios e 75% de Itabuna. Vale salientar que há vagas disponíveis de leito clínico e de UTI.

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