Aprovação de Bolsonaro já melhora
A rodada de julho da pesquisa XP/Ipespe traz uma série de indicadores de melhora na percepção da população sobre o governo Jair Bolsonaro. No principal deles, a aprovação manteve tendência de alta, indo a 30%, dois pontos a mais que em junho, e a reprovação voltou a oscilar negativamente, indo a 45%, três pontos a menos que no mês anterior.
Também manteve tendência de alta a avaliação positiva da atuação do presidente na crise do coronavírus, movimento observado desde maio, além de ter sido registrada melhora na percepção de que a economia está no caminho certo, que passou de 29% para 33%.
Com os movimentos, os indicadores se aproximam dos observados antes da saída do ministro Sergio Moro do governo, que provocou deterioração de indicadores de imagem do presidente. Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência nacional, nos dias 13, 14 e 15 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
A pesquisa é a primeira da série que acontece depois da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Entre os entrevistados, 77% dizem ter conhecimento das investigações e 54% dizem que ela afetará pouco ou nada o governo Bolsonaro.
Em relação à fase "paz e amor" de Bolsonaro, cerca de metade dos entrevistados diz não ver alteração na atuação de Bolsonaro e sustenta que ele está "com o mesmo comportamento de sempre". Outros 28% dizem que ele está mais tolerante e aberto ao diálogo, enquanto 9% o veem menos tolerante.
Já os governadores tiveram sua imagem piorada junto à população. O percentual de "ótimo e bom" caiu 2 pontos e está em 36%, enquanto o regular subiu 4 pontos, para 38%. A parcela de "ruim e péssimo" ficou em 25%. A pior avalização é a dos governadores do sudeste, com 31% de "ruim e péssimo". Os melhores são os do sul, com 48% de "bom e ótimo".
O Congresso continua muito mal avaliado, com 39% de "ruim e péssimo" e apenas 13% de "bom e ótimo". A percepção de viés da mídia também ficou clara na avaliação das notícias sobre o governo de Bolsonabro, consideradas "desfavoráveis" por 55%.
Perguntados sobre quem é o responsável pela situação atual, a maioria (25%) citrou "outroa fatores", empatado com os 24% que consideram o governo Lula o responsável. Já sobre a pandemia de coronavirus, a maioria (53%) acha qiue om pior ainda está por vir, mas 58% concordam com a flexibilização do isolamento social.
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