Barreiras sanitárias sofrem ataques
Não bastassem os problemas causados pela covid-19 com mortes, falta de leitos de UTI, preocupação das famílias, estresse dos profissionais de saúde e dor de cabeça para alguns gestores, agora a Associação dos Municípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste (AMURC) denuncia casos de vandalismo em barreiras sanitárias.
Os casos mais recentes aconteceram em Barro Preto e Floresta Azul. Nesta última, a secretária Louise Prates Oliveira destaca que o trabalho dos agentes nas barreiras foi fundamental para conter o avanço do vírus. No entanto, com a chegada de uma pessoa contaminada de São Paulo e a sua participação em festas clandestinas, o número de casos subiu.
Os números chegaram a 173 casos e 3 mortes. A secretária está preocupada com a integridade física da equipe das barreiras sanitárias. Louise conta que, recentemente, um funcionário foi agredido por um rapaz que é policial e invadiu a barreira para entrar na cidade.
A ação foi tão violenta que o servidor teve que fazer cirurgia às pressas para a retirada de um coágulo. “Mas, graças a Deus, está bem”. Não foi divulgado se a policia foi comunicada. Em Barro Preto, a situação não é diferente, segundo a secretária de Saúde, Isabela Weyll da Silva Rocha.
Já foram registrados casos de agressões físicas e tiros dados em direção à equipe de fiscalização. Diante disso, atualmente só duas barreiras sanitárias estão funcionando, medindo a temperatura, exigindo o uso da máscara e verificando as pessoas que chegam ao município.
Segundo a AMURC, a luta contra o coronavírus têm sido ampliada. "Mas a capacidade do vírus tem exigido ações conjuntas de caráter regional". Por isso, ela propôs a criação do Comitê de Crise COVID-19, com Governo do Estado, municípios e universidades.
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