Brasil tem melhor agosto de emprego
Pelo segundo mês seguido, o Brasil criou empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. 249.388 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês, saldo da diferença entre contratações e demissões.
Esse foi o melhor resultado para agosto desde 2011, quando haviam sido abertas 190.446 vagas. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a agosto, foram fechadas 849.387 vagas, o pior resultado para os oito primeiros meses desde 2010.
Na divisão por atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em agosto. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 92.893 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos.
Com 50.489 novos postos, a construção vem em segundo, depois o comércio, reparação de veículos e motos, com 49.408 novas vagas. Em quarto está o setor de serviços, com 45.412 postos. O grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura abriu 11.213 postos em agosto.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a de transformação, que contratou 90.227 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo, a extrativa, com 906 vagas. Os serviços tiveram desempenhos opostos conforme o ramo de atividade. O de atividades administrativas e serviços complementares criou 34.397 postos.
O setor de atividades profissionais, científicas e técnicas abriu 12.854 vagas. Em contrapartida, o setor de alojamento e alimentação continua a sentir os efeitos do isolamento social e fechou 14.219 vagas. O segmento de educação demitiu 7.601 trabalhadores a mais do que contratou.
Todas as regiões criaram empregos com carteira em agosto. O Sudeste liderou com 34.157 postos a mais, seguido pelo Nordeste com 22.664 e pelo Sul com 20.128 postos. O Centro-Oeste abriu 14.084 vagas de trabalho e o Norte criou 13.297 no mês passado.
As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, com 64.552 vagas; Minas Gerais com 28.339 e Santa Catarina com 18.375 empregos. Os três estados que menos criam postos de trabalho foram Sergipe (368), Amapá (434) e Roraima (700 postos). (Com ABr)
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