Chikungunya têm redução em Salvador
Salvador tem registrado uma redução significativa dos casos de chikungunya nos últimos meses, em comparação com abril, maio e junho, período em que houve um pico de casos confirmados. Foram 7.306 casos prováveis da doença e 1.512 confirmados. O mês com maior número de casos foi maio, com 616 confirmados.
Já em agosto, setembro e outubro, o número de casos prováveis da doença foi de 611 e de confirmados 170. A redução nos casos notificados é de 91% e a de confirmados, 88%, segundo a subcoordenadora de arboviroses do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Isolina Miguez.
O órgão se preparou para intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti na capital, no início do ano, com ampliação das equipes e das ações. No entanto, em meados de março, diante do início da pandemia por Covid-19, o Ministério da Saúde restringiu a entrada dos agentes nas residências para evitar contaminação.
“A suspensão ocorreu em março, período em que o número de casos da chikungunya também começou a aumentar. Sabemos que a maioria dos focos de mosquito da dengue, principal transmissor da zika, dengue e chikungunya, está no interior das casas. A partir daí, definimos novas estratégias de abordagens”, conta Isolina.
Segundo ela, a redução dos casos a partir de junho está relacionada, principalmente, ao início da aplicação espacial de inseticida, com veículos, e à ampliação das equipes de borrifação por Ultra Baixo Volume (UBV Costal). No mês de junho, o órgão deu início também às quintas e sextas-feiras "especiais" para o combate do mosquito da dengue.
Nesses dias, os agentes de endemias visitam localidades com alto número de denúncias feitas pelo Fala Salvador 156. De junho até a segunda semana de novembro, 19.421 imóveis foram visitados. A equipe do CCZ também orienta a população durante as inspeções, com panfletos e cartazes. Ao todo, foram 8.284 panfletos e 911 cartazes.
Além dessas ações, o órgão faz inspeções diárias nos bairros e mutirões regulares em parceria com a Limpurb. De janeiro a outubro, 69 mutirões foram feitos no Cabula, Itapuã, Cajazeiras, Liberdade, Subúrbio Ferroviário, Itapagipe, São Caetano/Valéria, Barra, Rio Vermelho, Brotas, Liberdade, Boca do Rio e Pau da Lima.
Durante os mutirões, os agentes de endemias fazem aplicação de inseticida por máquinas costais, além de ações educativas com a população. Desde janeiro, o CCZ já montou 2.234 bloqueios de transmissão das arboviroses em todos os distritos sanitários da capital.
Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.
