População se revolta com governadores
A óbvia falta de resultados do lockdown, que já tinham ficado clara no ano passado, aliada à destruição de negócios e perda de empregos e renda levaram a população ao protesto. Revoltada, as pessoas começam a enfrentar os governadores por adotar uma medida que não tem base científica e já se mostrou ineficaz.
No Rio de Janeiro, um grupo se juntou para defender um ambulante que ia ser preso pela PM carioca por estar trabalhando na Praia do Leme. “Eu quero trabalhar, não quero esmolas”, dizia ele aos policiais. Pressionados, os PMs desistiram da prisão e foram embora da praia (foto).
Bloqueados na chamada grande mídia, os inúmeros casos de sucesso de municípios que usaram tratamento precoce são divulgados apenas nas redes sociais, isso quando não são suspensos por "fake news", mesmo sendo relato oficial da própria prefeitura. As agressões contra pequenos comerciantes também são ignoradas na mídia nacional.
Em vários estados onde o lockdown e o toque de recolher foram aplicados, a PM deixou de lado os criminosos e passou a perseguir comerciantes e ambulantes que tentam trabalhar. Vários foram algemados e presos por abrir uma loja e até um vendedor de pipoca foi levado para a delegacia em São Paulo, algemado.
No Pará, chama a atenção a brutalidade do Governo contra quem quer trabalhar, usando gás de pimenta, agressão física com cassetetes, apreensão das mercadorias e destruição de carrinhos de alimentos. Na Bahia, diante da revolta nas redes sociais, o Estado parou de divulgar quantas pessoas foram presas por sair de casa ou abrir um negócio.
Nas redes sociais, as pessoas lembram a compra de 300 respiradores, paga pela Bahia mas sem nenhum entregue, o fechamento do Hospital de Campanha na época das eleições, mesmo sabendo que uma nova onda viria, a proibição de tratar precocemente os infectados e a falta de testagem em massa (só testou 5,5% da população).
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