Grávidas definirão seu parto pelo SUS

As grávidas de Itabuna vão poder escolher como será seu parto pelo Sistema Único de Saúde. Elas poderão decidir se o parto será fotografado, o método usado para alívio da dor e até a posição adotada na hora do nascimento, entre outras opções. A intenção é garantir uma melhor assistência e uma experiência satisfatória no parto.

A introdução do plano de parto nas unidades básicas de saúde é uma conquista do Grupo de Trabalho Direitos Sexuais e Reprodutivos, formado pelas defensoras públicas Luanna Lira Ramalho, Cristiane Barreto Nogueira e Juliana Florindo Carvalho, criadoras da iniciativa.

Elas explicam que o Ilhéus não possui UTI neonatal, por isso os partos de alto risco são encaminhados para Itabuna. Essa realidade motivou a criação do GT para atuar nas duas cidades. Luna explica que os dois municípios vizinhos tem uma realidade muito similar em relação à violência obstétrica.

Violência Obstétrica são os abusos sofridos por mulheres na hora do parto. Ela inclui negar tratamento, humilhações verbais, ignorar as dores, práticas invasivas, violência física, uso desnecessário de medicamentos, imposição de cesária, tratamento rude e negligência.

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