Bolsonaro critica "passaporte" ilegal
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, nesta quinta-feira, que é preciso respeitar o direito às liberdades garantidas na nossa Constituição e voltou a criticar o "passaporte da vacina" que alguns governadores e prefeitos tentam impantar, inclusive na Bahia.
Bolsonaro foi a Belo Horizonte para anunciar verbas para ampliar o metrô da capital mineira e para lançar um marco na história sanitária do país, a criação do Centro Nacional de Vacinas. Pela primeira vez o país entrará numa elite mundial que pode fabricar suas vacinas sem depender de insumos ou pesquisas de outros.
O presidente afirmou que é preciso lutar para garantir os direitos do artigo 5º da Constituição Federal. "Cada vez mais lutamos por meritocracia. Isso não parece, mas é óbvio. Respeitar o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e à liberdade de culto, não aceitar o passaporte da Covid-19".
"Nós conseguimos a vacina para todos os brasileiros que acharem que devem se vacinar. Nós respeitamos o direito daqueles que porventura não querem se vacinar. Não se pode admitir na ponta da linha, como vemos hoje em mais de 200 municípios, prefeitos baixando decretos proibindo matrículas em escola de criança que porventura não foram vacinadas".
O Governo de Pernambuco tinha publicado um decreto que exige teste negativo de Covid-19 ou comprovantes da vacinação completa para participar de missas e cultos. No Rio de Janeiro, a vacinação seria exigida paar acesso a determinados locais. A Justiça derrubou as duas medidas inconstitucionais.
No Espírito Santo, o secretário estadual de Educação, Vitor de Ângelo, disse que o estado pode exigir o comprovante de imunização para a matrícula escolar. Na Bahia, o governador Rui Costa já ameaçou com o passaporte várias vezes, mas ainda não tomou nenhuma medida concreta nesse sentido.
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