Consumo reage na Bahia pela primeira vez

O cenário de retração do consumo nas classes C e D mudou e a Bahia fechou julho com um crescimento de 3% sobre o mẽs anterior. O resultado encerra a série negativa de junho (-1%), maio (-3%), abril (-3%), março (-10%) e fevereiro (-18%). Os dados são da pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital.

No levantamento nacional, o crescimento foi de 5%. Na Bahia, os setores onde o consumo cresceu mais foram Companhias Aéreas (52%), Rede Online (17%), Combustível (17%), Supermercado (12%), Restaurantes (10%), Hotéis e Motéis (9%), Drogaria e Farmácia (9%) e Transportes (5%).

O que tiveram desempenho negativo foram Automóveis e Veículos (-10%), Telecomunicações (-7%) e Serviços (-6%). O resultado da Bahia foi inferior ao do Ceará, que cresceu 10%, e de Pernambuco, com 7%. Ambos vinham de retrações também em junho, em relação a maio, de 3% e 1%, respectivamente.

Segundo Luciana Godoy (foto), CEO da Superdigital no Brasil, os números de julho consolidam a recuperação no consumo das classes sociais C e D. “Tivemos uma leve queda em junho em decorrência de um alto crescimento em maio, principalmente por conta do Dia das Mães".

"A tendência é que o segundo semestre mostre uma recuperação mais robusta à medida que a vacinação contra Covid-19 avance e setores da economia que ainda sofreram bastante no primeiro semestre comecem a se recuperar”, diz Luciana.

Os setores que mostraram recuperação mais significativa no consumo foram Rede Online (8%), Transportes (7%), Restaurantes (6%), Supermercado (5%), Prestadores de Serviços (5%) e Combustível (5%). Na outra ponta, os gastos que mais caíram foram com Diversão e Entretenimento (-8%).

O levantamento mostra também que o principal gasto no orçamento ainda é em Supermercados (35%), seguindo de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%), com uma pequena variação entre os meses de junho e julho.

Em julho, 82% dos gastos totais foram feitos presencialmente, o que representa um ponto percentual a mais em comparação a junho. Observa-se, por exemplo, crescimento de 4% nos gastos em Restaurantes e de 22% em Diversão e Entretenimento.

Em relação ao ticket médio, houve aumento significativo na Rede Online (9%), Transporte (5%), Prestadores de Serviços (3%) e Combustível (2%). Na avaliação da executiva, a inflação dos últimos meses, acima da meta, tem contribuído para esse aumento do ticket médio em alguns itens.

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