Bahia já forma cirurgiões robóticos

No Brasil, mais de 1.500 cirurgiões robóticos são certificados pela Associação Médica Brasileira (AMB) por meio do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e estão habilitados a realizar o procedimento, que agrega diversas vantagens para o paciente.

Na Bahia, um número crescente de cirurgiões robóticos já foram ou estão sendo formados desde que a tecnologia chegou ao estado, em 2019. No Brasil, desde 2008, mais de 50 mil cirurgias robóticas já foram realizadas, sendo que 14 mil aconteceram só em 2020.

Na Bahia, mais de 1.300 procedimentos robóticos já foram realizados nos três hospitais onde a tecnologia está disponível. Para ampliar o número de médicos habilitados a realizar cirurgias robô-assistidas, as "proctorias" são fundamentais.

Boa parte dos proctors que atuam no estado integram o Robótica Bahia (RB) - Assistência Multidisciplinar em Cirurgia, grupo de médicos de diversas especialidades que completará um ano de existência em outubro e que tem como missão expandir a cirurgia robótica na Bahia.

Segundo o urologista Breno Dauster, proctor nos Hospitais Santa Izabel e São Rafael desde 2019, a proctoria começa com um treinamento digital seguido de um treinamento básico presencial através de “simuladores virtuais que reduzem o tempo da curva de aprendizado do médico e diminuem o tempo cirurgia”.

Em seguida, o médico em treinamento passa a acompanhar cirurgias robóticas feitas por seu proctor. “Quando o cirurgião parte para as cirurgias ao vivo sob supervisão, ele já vivenciou muitas horas de simulação e, por isso, já sabe como funciona o equipamento robótico”, destaca Breno Dauster.

Após passar por um número mínimo de cirurgias sob tutela e atender a determinados critérios, o cirurgião recebe um certificado e se torna habilitado para operar com o robô.

O papel do proctor é lembrar cada passo do procedimento ao médico que está sendo treinado, assegurar o menor tempo possível para realização da cirurgia com segurança e garantir a máxima qualidade da cirurgia do ponto de vista dos resultados, mesmo que ela seja realizada por um cirurgião em treinamento.

Além de Breno Dauster, os urologistas Frederico Mascarenhas e André Costa Matos; o coloproctologista Euler Ázaro Filho e o cirurgião do aparelho digestivo Paulo Amaral são outros integrantes do RB que atuam como proctors em Salvador.

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