ACEB questiona o aumento dos professores
A ACEB, associação que reúne profissionais de educação e esporte, criticou o projeto de lei do governo estadual que reajusta o salários dos professores da educação básica abaixo do piso nacional, que foi aumentado pelo presidente Jair Bolsonaro em 33.34%.
O piso da categoria passou de R$ 2.886 para R$ 3.845. Porém, o Governo da Bahia encaminhou um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa para aumentar em apenas 16% o salário de 17 mil educadores baianos, entre professores e coordenadores pedagógicos, e mais de 6.500 aposentados.
Segundo a diretoria da ACEB, o reajuste cumpre a lei só para uma parte da categoria. A presidente da entidade, Marinalva Nunes, diz que o aumento não contempla os professores dos graus 1, 1A, 2 e 2A, integradas por professores ativos e aposentados antes de 2012 e os que possuem formação de nível médio.
Para ela, o piso deve ser pago ao conjunto da categoria. Entretanto, a manobra feita na Bahia e em outros estados exclui uma parcela dos servidores. Ela explica que a carreira do magistério na Bahia começa no grau III, o de professor que possui licenciatura plena. Os aposentados receberão menos que o piso.
“Os professores do quadro devem ter paridade com quem está na ativa e, portanto, devem ser contemplados pelo reajuste”, diz Marinalva, que lembra que a Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), com o apoio da ACEB, entrou com ações na Justiça desde 2019 para exigir o piso salarial.
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