Deputadas de oposição abusam da cota

A Câmara dos Deputados gastou neste ano R$ 65,8 milhões com a cota parlamentar, usada para pagar despesas dos deputados que vão de sorvete a combustível. Foram R$ 6,1 milhões a mais que o gasto no ano passado. O levantamento foi do portal Metrópoles.

Se comparado aoos quatro primeiros meses de 2020, o acréscimo é de R$ 10 milhões. A cota parlamentar, bancada com nossos impostos, paga passagens aéreas, telefone, correio, aluguel de veículos, escritório e combustível, tudo através de débito automático ou reembolso.

Três deputadas da oposição foram as que mais abusaram da cota. A deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RR, na foto) foi quem mais usou o dinheiro público, nada menos que R$ 205.963, dinheiro suficiente para manter abertas 128 UTIs. Os maiores gastos foram com passagens aéreas (R$ 49 mil) e aluguel de veículos (R$ 49,2 mil).

A segunda foi a deputada Mara Rocha (MDB-AC), que gastou cerca de R$ 200 mil (equivalente a 125 UTIs). A maior parte das despesas foram referentes à "divulgação da atividade parlamentar", incríveis R$ 157.521 em publicidade sobre seu mandato.

A terceira foi a deputada Professora Marcivânia (PCdoB-AP), outra que gastou pouco mais de R$ 200 mil, sendo R$ 96,9 mil para divulgar seu mandato. Só entres as três deputadas, seria possível manter 380 UTIs para a Covid abertas durante um mês. Ou 38 UTIs funcionando por 10 meses.

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