Ilhéus se recusa a cumprir reciclagem
Enquanto Itabuna avançou na área ambiental e cumpre a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, Ilhéus se recusa a adotar as regras, que se tornaram obrigatórias por lei. Por isso, o Ministério Público da Bahia abriu uma ação civil pública contra o município.
Desde 2010 Ilhéus possui uma cooperativa de catadores legalizada, a Coolimpa, que faz a coleta seletiva de uma parte dos resíduos gerados no município. Esse trabalho livra o meio ambiente de produtos de origem química, muito poluentes, que levariam muitos anos para se desfazer.
A coleta seletiva e a reciclagem são parte de um conunto de medidas que incluem a desativação dos lixões a céu aberto, com sua substituição por aterros sanitários eficientes, lembra o MP. O promotor Paulo Sampaio lembra que a lei estabelece como dever do município fazer a coleta seletiva e financiar as cooperativas.
A lei permite que elas sejam contratadas sem licitação, o que facilita para o gestor. Mesmo assim, o prefeito Mário Alexandre se recusa a contratar a Coolimpa, apesar de abusar do termo “sustentabilidade” na propaganda oficial e em suas entrevistas. Se não houver acordo, o caso será julgado pelo juiz Alex Venicius Miranda.
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