Morte de 3 PMs gerou muitas críticas
O descontrole da violência na Bahia, reforçada com o assassinato de três policiais militares no final de semana, gerou críticas contra o governador Rui Costa, que culpou o presidente Bolsonaro e a legislação pelo aumento da criminalidade. O detalhe é que ela só aumentou na Bahia. Reduziu em todos os outros.
O deputado federal João Roma, candidato a governador, afirmou que "é lamentável ver que, não bastasse a desvalorização das nossas forças de segurança, a crescente violência na Bahia tem tirado a vida de quem se arrisca para proteger o cidadão".
O ex-prefeito de Salvador, e também candidato a governador ACM Neto (foto), comentou que "a violência na Bahia é uma tragédia que precisa ser encarada com pulso firme. Basta de desculpas. O povo baiano quer respostas". Ele vem criticando a atuação do governo no setor há vários anos.
O deputado estadual Paulo Câmara foi outro a lembrar que a violência só aumenta na Bahia. Ele quer uma ação enérgica do estado no combate à criminalidade. E deu um exemplo ocorrido no Dia das Mães, quando uma senhora foi feita refém, com faca no pescoço, quando ia comemorar a data coma família.
Câmara destaca outros casos no mesmo fim de semana, como sequestro relâmpago na Pituba, assaltos no Rio Vermelho, Itaigara e Pituba. Um homem assassinado a tiros em plena luz do dia em Camaçari. E afirma: "essa é a Bahia do medo, a Bahia do terror. Se a bandidagem não está respeitando a polícia, imagina nós, cidadãos".
Na contramão do Brasil, que teve queda de 7% nos assassinatos em 2021, em comparação a 2020, a Bahia é tricampeã consecutiva na violência, com 5.099 assassinatos. “Esperamos respostas efetivas do governo do estado para que os baianos voltem a viver com segurança pelas ruas da nossa cidade e do nosso estado", diz Câmara.
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