Dengue já matou o dobro de todo 2021
O Brasil registrou 504 mortes por dengue no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação. Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país.
Isso implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021, que foi de 544.460, com a região Centro-Oeste liderando em incidência, com taxa de 1.544,2.
É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689.
De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 no Ceará. Outros 40 óbitos estão sob investigação.
Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022. As três doenças tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti.
Os sintomas são semelhantes, com febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas no caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. E a zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.
Para combater o mosquito, o cuidado é simples, não deixar nada que acumule água espalhado pelo quintal, como pneus velhos, garrafas, potes e entulho. É nesta água que o Aedes coloca milhares de ovos que vão se transformar em novos mosquitos. Com Abr
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