Roma defende comunidades terapêuticas
O candidato a governador da Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma defendeu a atuação das comunidades terapêuticas no tratamento de dependentes químicos. “A exceção não pode impor prejuízo a um regra de comunidades terapêuticas que já recuperaram mais de 50 mil drogados em todo o país”.
Ele respondia sobre as denúncias que envolvem a Fundação Dr. Jesus, em Candeias, administrada pelo deputado federal Pastor Isidório. Roma estabeleceu um paralelo entre o aumento do número de dependentes químicos ao avanço, principalmente na Bahia, do tráfico de drogas e do crime organizado.
Ele deu um testemunho pessoal. “Conheci de perto o trabalho das comunidades terapêuticas, inclusive fui lá em Guaratinguetá (SP), dormi na Fazenda da Esperança, acompanhei de perto o trabalho, vi o critério”, declarou Roma. Ele ressaltou que verificar o drama das famílias é crucial.
“Eles fazem um trabalho muito bonito. As mais de 50 mil famílias que tiveram pessoas que superaram o mundo das drogas sabem a importância das comunidades terapêuticas, o que não exclui também o trabalho dos centros psiquiátricos”, declarou.
Roma enfatizou que, na Bahia, o problema da dependência química aumenta com o avanço do tráfico de drogas. “A nossa sociedade está perdendo para o mundo das drogas. A Bahia, por exemplo, tem se tornado solo fértil para o crime organizado, inclusive com a questão das drogas que chega hoje inclusive no interior".
João Roma disse que é necessário haver um trabalho conjunto da sociedade no enfrentamento ao tráfico e à dependência química. “É fundamental o fortalecimento das comunidades terapêuticas nessa luta onde nós precisamos enquanto sociedade ampliar a conscientização e avançar nisso”.
Ele ressaltou a importância de se investigar as comunidades terapêuticas que fujam do script do bom funcionamento. “Mas eu sou o ferrenho defensor da participação e do trabalho das comunidades terapêuticas para a recuperação dos dependentes químicos do nosso Brasil”.
O pré-candidato a governador do PL, João Roma, ainda disse que o governador Rui Costa (PT) transfere responsabilidade de sua gestão quando trata da questão da violência e do combate ao tráfico de drogas, principal vetor da dependência química.
“A minha crítica é a essa postura. O governador Rui Costa, quando chega a questão da violência, diz que a culpa é de Bolsonaro porque hoje você pode comprar uma arma de fogo em uma loja. Alguém já viu um bandido entrar em uma loja e dar o CPF para comprar arma?”
“Para o bandido a arma está disponível, e o cidadão de bem não tem direito de se defender?” Ele apontou que Rui Costa não aplicou 80% dos R$ 90 milhões enviados pelo governo federal para equipar e treinar as forças policiais da Bahia. “A questão não é financeira, é uma questão de postura".
"Esses recursos estão boiando na conta se serem executados e, enquanto isso, vemos cenas de policiais empurrando viaturas nas ruas, pedindo ‘por favor’ a prefeito para que possa liberar combustível para as rondas”, comentou Roma.
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