Trotes no Samu geram risco de morte
Mesmo depois de muitas matérias e alertas, o número de trotes para o Samu continua alto em Itabuna e Ilhéus. A cada chamada falsa, uma ambulância é despachada, gerando gastos desnecessários e impedindo que um caso real seja atendido a tempo de evitar uma morte.
O problema é igual no Corpo de Bombeiros e na Polícia Militar, mas o Samu é o masi prejudicado, porque a demanda diária é grande e cada ambulância desviada para um trote deixa de estar disponível para quem precisa do socorro com urgência.
Nesta quinta, em entrevista ao O Tabuleiro, a médica e Coordenadora do Samu de Ilhéus, Ana Paula, revelou que o serviço recebe de 8 a 10 trotes por dia, mais de 10% do total, e esse número costuma aumentar no período junino. Ao contrário do que se espera, a maioria dos trotes é passada por adultos.
As ligações são identificadas e encaminhadas para a Polícia Militar. O mesmo procedimento de Ilhéus é feito em Itabuna, onde a média de trotes passa de 20 por dia. O trote afeta a capacidade de atender pacientes de dezenas de municípios em volta das duas cidades.
Ana Paula conta que o Samu vai implantar um mecanismo de gravação de voz para registrar estas chamadas e aumentar o número de provas contra os criminosos. Segundo ela, entre os bairros que mais passam trotes estão Teotônio Vilela, Conquista e Olivença.
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