Roma critica serviço do Planserv na Bahia
O deputado federal e candiadto a governadcor da Bahia João Roma criticou a situação do Planserv e disse que o plano de saúde se tornou uma “armadilha” para os servidores do estado, devido à desestruturação e às restrições impostas para que os beneficiários tenham acesso a procedimentos.
“O Planserv é mais um caso que gera indignação no povo baiano, pois recebe recursos como se fosse uma entidade pública, mas tem o serviço pior do que se fosse privado”, constatou Roma, em entrevista a uma rádiom de Porto Seguro. Roma comentou as dificuldades para conseguir consultas, exames e cirurgias.
“Cheio de restrições – não pode isso, não pode aquilo – o plano está cada vez mais desestruturado e se tornou uma grande armadilha para o servidor que hoje se observa tolhido de realizar procedimentos que já estavam alcançados”. Roma diz que os usuários estão decepcionados e pagando mais pelo plano.
O ex-ministro da Cidadania lembrou que a gestão do PT, embora diga ser contrária à privatização, contratou empresas, ainda em 2018, para terceirizar os serviços de atendimento do plano. “Na hora de cortar despesas e diminuir o serviço para o servidor, sabe contratar uma empresa que ninguém sabe quem é".
João Roma aproveitou para comentar a aprovação da PEC que amplia benefícios para a população carente, vítima das consequências sociais e econômicas geradas pela pandemia e agravadas recentemente com a guerra da Ucrânia. A proposta já foi aprovada pelo Senado e tramita na Câmara dos Deputados.
Entre outros pontos, ela aumenta em R$ 200 o valor do Auxílio Brasil, que passa de R$ 400 para R$ 600, reajusta o vale-gás para R$ 120 e cria o benefício de R$ 1 mil para caminhoneiros. “Acho muito improvável que um deputado, em um momento como esse, se levante contra a possibilidade de levar benefício para a população”.
João Roma idealizou o Auxílio Brasil, que só na Bahia beneficia 2,3 milhões de pessoas. “Essa medida foi muito estudada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. A pandemia está passando, mas os efeitos econômicos e sociais dela para a sociedade permanecem".
"E agora há a guerra na Ucrânia que está desencadeando o processo inflacionário no mundo inteiro, até em países ricos como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha. Aqui nós estamos buscando criar medidas que possam atenuar essas consequências no Brasil”.
O candidato a governador apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro diz que a medida não pode ser considerada eleitoreira, como vem sendo alegado pela oposição. "Toda a população e setores distintos da economia estão passando por dificuldades e nem governo nem Congresso podem cruzar os braços devido às eleições".
“A aprovação dessa PEC não será medida eleitoreira, pois tem aprovação de parlamentares de esquerda e de direita”, salientou João Roma. Na verdade, a PEC foi aprovada por praticamente todos os partidos no Senado, incluindo os da oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
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