Safra será ainda maior que a de 2021
O IBGE estimou em 261,4 milhões de toneladas a safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2022. Embora o valor seja 3,2% ou 8,2 milhões de toneladas a mais que a safra de 2021, que ficou em 253,2 milhões, o índice é 0,6% abaixo da estimativa de maio.
A área a ser colhida atinge 72,5 milhões de hectares, uma alta de 5,8% ou 4 milhões de hectares na comparação com o ano passado. Os três principais produtos da pesquisa, o arroz, o milho e a soja, somados, equivalem a 91,7% da estimativa da produção e respondem por 87,5% da área a ser colhida.
A produção do arroz deve chegar a 10,7 milhões de toneladas, comqueda de 2,2% na área e diminuição de 8,1% na produção. Para a soja, principal commodity do país, a produção nacional deve somar 118,0 milhões de toneladas, uma queda de 12,6% na comparação com 2021.
De acordo com o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, a safra sofreu impacto de efeitos climáticos. “Foi marcada por efeitos climáticos adversos, com registro de forte estiagem durante o desenvolvimento da cultura nos estados do centro-sul do país”, observou.
A estimativa de produção de milho indicou 111,2 milhões de toneladas, crescimento de 26,7% na comparação com o ano passado. “Após uma forte queda na produção, em 2021, efeitos do atraso do plantio e da falta de chuvas, aguarda-se um ano dentro da normalidade”. A produção de milho em 2022 deve ser recorde.
O trigo, um dos principais cereais de inverno, tem produção estimada de 8,9 milhões de toneladas, com aumento de 13,4% sobre 2021. O rendimento médio deve alcançar 3.139 kg/ha, crescimento de 11,6%. A alta da produção de trigo tem relação com preços do produto, que subiram por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em junho aumentou em quatro regiões do país na comparação com 2021. Na Centro-Oeste sobe 10,7%, na Norte 5,5%, na Sudeste 13,3%, e na Nordeste 11%. Apenas o Sul registrou queda, de 14%.
Tocantins ( 35,9 mil toneladas), Rondônia ( 25 mil t.), Acre (10,5 mil t.) e Ceará ( 9,5 mil t.) se destacaram com altas em relação a maio. Em movimento de queda estão Paraná ( 587,4 mil t.), Goiás ( 420,1 mil t.), Minas Gerais ( 287,2 mil t.) e Mato Grosso do Sul ( 266,5 mil t.).
O maior produtor nacional de grãos é o Mato Grosso, com participação de 30,3%, seguido pelo Paraná (13,8%), Goiás (10,6%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,2%) e Minas Gerais ( 6,7%). Juntos representaram 79,0% do total nacional. Com Abr
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