Bolsonaro aciona Lula por fala absurda
A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral contra o candidato do PT, Luiz Inácio Lula, pelos ataques contra as mais de 1,2 milhão de pessoas que foram a Brasília para a comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil.
O petista declarou, em Foz do Iguaçu, que a festa do 7 de Setembro “foi uma coisa muito engraçada. Parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz”. Ainda disse que “não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador”. Ou seja, eram 1,2 milhão de brancos milionários.
Bolsonaro pede que o TSE ordene a retirada de três vídeos do petista com essas falas, até por ser crime comparar os cidadãos com membros da seita racista Ku Klux Klan (KKK). O ex-presidiário do PT ainda ofendeu o empresário Luciano Hang, dizendo que “o artista principal era o ‘veio’ da Havan, que aparecia como se fosse o Louro José”.
A fala de Lula contou com a conivência do consórcio de imprensa que atua como partido político, que inclui a Folha de São Paulo, Estadão, Globo, CNN e UOL. Nenhum deles noticiou a fala criminosa do candidato. A crítica veio de milhares de pessoas nas redes sociais e até do ex-ministro de Lula, Ciro Gomes.
“Chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista”, disse Ciro, no Twitter. “Mas, como desculpa e autocrítica não cabem na boca desta falsa divindade, tudo vai ficar por isso mesmo.”
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