Itabuna corre atrás da meta da Polio
Itabuna corre contra o tempo para alcançar a meta de vacinação contra a paralisia infantil, mas não está fácil. As medidas de isolamento decretadas pelo governador fizeram muita gente abandonar os cuidados com a saúde, por medo de "pegar Covid", incluindo a vacinação contra outras doenças.
O resultado é a baixa adesão dos pais à vacinaçao contra a Poliomielite,
doença que pode deixar seu filho paralítico ou até levar à morte. A
Secretaria de Saúde de Itabuna intensificou a campanha para vacinar o
máximo de crianças entre 1 e 5 anos até o dia 30 de setembro, quando ela
acaba.
Erradicada no Brasil há quase três décadas, por conta da vacinação em massa da população infantil, a doença volta a ser ameaça devido aos baixos indicadores de imunização nos últimos dois anos. A secretaria vai fazer um dia de mobilização especial na próxima quarta, 28, na Faculdade UniFTC, na Praça José Bastos.
A coordenadora da Rede de Frio, Camila Brito, explica que está levando em conta o resultado da busca ativa que os Agentes Comunitários de Saúde estão fazendo nos bairros. As informações serão consolidadas na segunda e usadas no dia D. Itabuna só vacinou 40% do público-alvo até agora.
Das 9.909 crianças que já deviam estar imunizadas, somente 3.963 foram levadas por seus pais às unidades de saúde para a imunização, que consiste em apenas duas gotinhas diretamente na boca. Além dos baixos índices da Pólio, o município também precisa elevar os indicadores na multivacinação.
“A nossa preocupação é a mesma compartilhada por autoridades sanitárias, infectologistas e especialistas de todo o País, que temem, nas próximas décadas, pela circulação do vírus e o surgimento de casos de paralisia infantil após 30 anos sem nenhum registro no território nacional”, resume Camila.
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