Salvador vacinou pouco contra polio

As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional, iniciada no dia 8 de agosto. Em Salvador, são mais de 13 mil doses aplicadas. Mas o público-alvo é de cerca de 121 mil bebês e crianças menores de 5 anos. 

O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de 5 anos. Além disso, reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta que o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população. “A gente tem risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor".

O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem no Brasil foi em 1989. Esse vírus é o causador da Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e deixar importantes sequelas.

A doença pode causar desde sintomas leves, como um resfriado comum, a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade e, em casos mais graves, pode levar a óbito.

“A poliomielite é uma doença que era considerada grave porque algumas pessoas que se infectavam desenvolviam uma forma súbita de paralisia. Por meio da vacina, a gente acabou erradicando essa doença, o que é um ganho enorme para a sociedade, mas o vírus ainda circula em alguns países e pode ser reintroduzido.” Com Brasil 61

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