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29 de Maio de 2004

Jabes Ribeiro, prefeito de Ilhéus
"Valderico é perigoso e não tem ética"

      
       afirma o prefeito Jabes Ribeiro ao fazer uma avaliação dos pré-candidatos de oposição. Para o prefeito, caso o empresário vença a eleição, hipótese que ele considera remota, o povo de Ilhéus vai passar quatro anos chorando lagrimas de arrependimentos.
       "É inaceitável que um cidadão que não tem competência nem para administrar a própria empresa sonhe em governar nosso município".
       Jabes também faz uma avaliação dos demais pré-candidatos, fala da indicação do nome para a sucessão municipal e faz um balanço dos mais de sete anos de governo. No final, algumas respostas que não saíram na edição impressa por limitações de espaço.

Jabes A Região - Qual sua principal realização nesses sete anos de governo?
       Nesse período conseguimos organizar a máquina municipal. Hoje temos uma prefeitura organizada, um ajuste fiscal permanente. É por isso que garantimos os serviços básicos, a manutenção de salários e outros compromissos fundamentais. Até a oposição reconhece isso. Além disso, outras conquistas estão na educação.

AR - Mas pessoal da educação tem reclamado.
       Por mais respeito que tenha à área sindical, sei que muitos só pensam no salário. Devemos também pensar em qualidade. Um dos pontos que mais nos prejudicaram no Escola Campeã foi justamente a freqüência dos professores. Apenas 42 municípios do país participam desse programa, desenvolvido em parceria com o Instituto Ayrton Senna e a Fundação Banco do Brasil.

AR - E na área de saúde?
       Com a municipalização, conseguimos fazer políticas preventivas, que inclusive levou a um problema para os hospitais. Na medida em que os investimentos em saúde preventiva se intensificam, diminuem os gastos com saúde curativa. O resultado é que o município hoje tem menos doentes nos hospitais.

AR - Como são desenvolvidas essas políticas preventivas?
       Com o Programa da Saúde da Família (PSF), implantado também nos distritos. Outra conquista importante foi o serviço odontológico. A prefeitura tinha menos de 10 dentistas, hoje são mais de 80. Temos inclusive clínicas especializadas no tratamento odontológico.

AR - O senhor tem falado de investimento em saneamento urbano. O que é isso?
       Foram recuperadas áreas importantes do ponto de vista turístico, como a Luís Eduardo Magalhães, a Orla Norte, as praças da cidade. Além disso, diversas obras foram realizadas nos bairros e morros.

AR - Essas obras do Viva o Morro têm apresentado resultados?
       Só as pessoas que moram nos morros sabem o que isso significa. Antes, no período de chuva, o Ginásio de Esportes Herval Soledade ficava lotado de pessoas desabrigadas. Hoje não. Os problemas foram eliminados depois que construímos escadarias, contenção de encostas e outros benefícios através do projeto Viva o Morro.

AR - Por que a Soares Lopes não foi contemplada com obras?
       O problema da Soares Lopes está ligado à não construção de um shopping em Ilhéus.

AR - Como assim?
       Primeiro preciso explicar que a oposição jogou sujo com o povo de Ilhéus. Ela fez de tudo para que o shopping não fosse viabilizado achando que iria me prejudicar politicamente. Quando Helenilson Chaves estava para construir o shopping em Itabuna, o Grupo Iguatemi ganhou a licitação para começar o de Ilhéus, mas a oposição fez de tudo para que ele não saísse.

AR - Mas qual a relação entre o shopping e as obras de melhoria?
       Todo o projeto da avenida estava ligado ao shopping porque o Iguatemi iria construir uma terceira via mais próxima do mar. Seria a contrapartida pela área que prefeitura estava cedendo. E aí a gente iria ter, além da urbanização, a humanização da Soares Lopes.

AR - Existem muitas reclamações com relação ao turismo. Por quê?
       O turismo precisa maior envolvimento de todos os setores. Não dá para pensar que se resolve o problema do turismo com um toque de mágica. Melhoramos a infra-estrutura e desenvolvemos ações fundamentais para o turismo. Mas falta a participação de outros setores.

AR - Por que o turismo ainda enfrenta dificuldades?
       Por exemplo, se dizia que faltava um centro de convenções para alavancar o setor. Está provado que não. Ele é um equipamento importante, mas que precisa ser bem utilizado. Existe a necessidade de se definir que tipo de turismo precisamos. Trabalhamos em dois deles: o cultural e o ecológico.

AR - O município não poderia investir mais?
       O turismo cultural e o ecológico receberam investimentos fantásticos. No caso do cultural tem o Teatro Municipal, a Fundação Cultural, com a Casa Jorge Amado, com toda a história da vida do escritor baiano. Além disso, temos o Memorial da Cultura Negra, o Arquivo Público, o Quarteirão Jorge Amado, a Biblioteca Pública, o Centro Cultural de Olivença, ainda o Vesúvio, o Palácio Paranaguá, e o Bataclan, que iremos entregar nos próximos dias.

AR - E no turismo ecológico?
       Temos a Maramata, com o Museu da Capitania. Fizemos muitos investimentos pensando na relação cultura/turismo. Todos esses equipamentos foram criados ou recuperados para fazer com que o turista chegue em Ilhéus e fique. Lógico que faltam alguns investimentos, como a construção de um hotel âncora, que seria fundamental para atrair uma série de eventos. Ilhéus tem bons restaurantes, tem infra-estrutura. O que falta mesmo é uma articulação melhor.

AR - Mas quem chega reclama da falta de eventos públicos.
       Temos um bom carnaval, um excelente São João, em Olivença. Se o hoteleiro sabe que o São João atrai turistas, cabe a ele viabilizar a permanência das pessoas, oferecendo pacotes, descontos, etc. É o empresário quem tem de se preocupar com isso.

AR - Em que outros setores foram detectados avanços?
       Fortalecemos a agroindustria, com a implantação de usinas de leite nos distritos, fábricas voltadas para beneficiamento de mandioca, investimentos na área pesqueira, entre outras ações, que estão minimizando a crise do cacau na zona rural da nossa cidade.

AR - E na cidade?
       A ampliação do Pólo de Informática. Saímos de 10 indústrias para mais de 50. Também trabalhamos para estimular o comércio, que é grande gerador de empregos. Temos fortalecido o Porto Internacional de Ilhéus. A instalação do Porto Seco, por exemplo, foi para facilitar a embarcação de produtos pelo município. Esse ano vamos aumentar em pelo menos 20% o embarque de soja.

AR - Mudando para a política. Ilhéus tem oposição?
       Tem sim. A oposição em Ilhéus hoje é Valderico Reis. Ele é um cidadão perigoso. A cidade precisa ter um prefeito ético, competente e que conhece os problemas do município. Ilhéus não suportaria um prefeito que aparecesse nos jornais e televisão acusado de corrupção, como a gente vê por aí. Além disso, o prefeito de Ilhéus deve ter preparo para buscar recursos nos governos estadual e federal. Valderico não se encaixa no perfil que o povo precisa.

AR - E os outros pré-candidatos?
       Sou amigo do Rui Carvalho, inclusive ele foi secretário de Saúde no meu primeiro governo. As dificuldades dele não são comigo, é com o PT.

AR - Ainda tem Roland Lavigne, a vice-prefeita Ângela Souza, Pipa...
       Estou cada dia mais convencido de que Roland não será candidato a prefeito. Ele não será candidato porque fez um acerto. O Roland está apostando que o deputado (federal) Coriolano Salles ganha a eleição para prefeito em Conquista e ele assuma, já que é suplente.

AR - E a vice-prefeita, Pipa...?
       Eu gosto da Ângela. Ela foi movida pela ambição de ser prefeita de qualquer jeito, e ainda lhe falta o preparo necessário para governar. A Ângela não aproveitou esses anos para estudar, conhecer os problemas de Ilhéus. O Pipa fica caminhado de um lado para outro, como não quer nada, mas foi assim que derrotou Roland. Tem ainda o candidato preferido do Marcel Leal, um hoteleiro do qual não vou citar o nome (se refere a Edinei do Espírito Santo, dos hotéis Opaba e Canabrava)...

AR - Seu candidato pode ser de fora da lista atual dos pré-candidatos?
       Na nossa lista existem nomes da melhor qualidade, mas tenho que manter meu leque de opções aberto e pode ser um que ainda não foi lançado, mas será com certeza um nome do qual eu possa me orgulhar. Estamos ouvindo o povo, os partidos, e conversando com nossos parceiros, que são o governador Paulo Souto, o senador Antônio Carlos Magalhães e o deputado Fábio Souto.

AR - Porque essa demora em anunciar o nome do seu candidato?
       O período eleitoral começa a partir das convenções partidárias. Então não estou muito preocupado em anunciar logo o nome do nosso candidato.

A seguir algumas respostas que ficaram fora da edição impressa por falta de espaço

AR - Ilhéus é um município que têm enfrentado muitas dificuldades nos últimos anos?
       Desde quando assumimos o governo, em 97, houve avanço em todas as áreas. Desenvolvemos projetos concretos na geração de empregos e renda, na área social, no saneamento urbano da cidade, turismo educação, saúde, dentre outros setores. Agora, não resta dúvida de que se o município era um dos que mais se beneficiavam com a lavoura do cacau até o final da década 80, com a crise provocada pela vassoura-de-bruxa, nos anos 90, ele foi um dos mais prejudicados.

AR - Ações como a municipalização da saúde e a criação do Fundef trouxeram benefícios para os municípios?
       Sem dúvida. Aí é preciso registrar que o governo Fernando Henrique teve essa visão de deixar que os municípios tivessem mais poder em áreas como saúde e educação. É importante também a municipalização do trânsito, que estamos fazendo. Os serviços essenciais devem ser prestados pelo município. Defendo que a água, por exemplo, precisa ser municipalizada. A municipalização dos serviços devem ocorrer porque quem sabe das necessidades da população é a prefeitura, o Estado deve cuidar das estradas, das políticas de segurança pública etc.

AR - O senhor não acha que o estado tem destinado pouco recursos para os municípios administrados por adversários políticos?
       A parceria é muito importante. Não vou conseguir trazer os recursos do Estado se tiver um relacionamento político capaz sensibilizar as autoridades. Isso ocorre por falta de recursos e cultura política. Mas isso acontece não só em relação ao Estado, mas também com a União.

AR - No turismo a prefeitura também tem queixas contra o empresariado?
       Tem muitos empresários descobrindo que o turismo é uma atividade profissional que precisa de uma mão de obra capacitada. Esses estão dando certo, por isso, não tem reclamado. Mas temos encontrado enormes dificuldades porque alguns que não contribuem. Ainda falta entrosamento e mais profissionalismo. Na última feira da turismo, realizada no Rio de Janeiro, por exemplo, chamamos os empresários e dissemos que era importante a participação deles no vento. Então propus o seguinte: vocês pagam o ISS e os recursos eu reaplico na Abav para que os interessados passam ir. Ninguém pagou um único real.

AR - Qual o candidato forte dentre os citados nesta entrevista?
       Ao contrário de Itabuna que tem sobrando, Ilhéus não tem, nem do nosso lado nem nas oposições, uma candidatura natural. Isso me leva acreditar que a campanha em Ilhéus será de alto nível.

 

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