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7 de Março de 2009

Moacyr Leite Jr, presidente da Amurc

"Assumi a Amurc com dívida de mais de R$ 53 mil"
- afirma o novo presidente da entidade, Moacyr Leite Jr, que também cita funcionários fantasmas e uma folha inchada, segundo relatório que será apresentado durante reunião dos associados.
      O enxugamento da folha com a demissão dos funcionários foi uma das principais medidas emergenciais adotadas por Moacyr, que assumiu o cargo há duas semanas. Mas ele explica que não houve demissão injusta.
      O presidente acredita que só com a adequação financeira, controle de gastos e transparência terá condições de direcionar as ações da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) para a promoção e o desenvolvimento da região. Para ele, este é o verdadeiro papel da associação mas, na prática, não funcionava assim.
      A demissão dos funcionários também criou certa indisposição com alguns prefeitos da região que mantinham “afilhados” na Amurc e pediram o afastamento.
      Não foi o suficiente para intimidar o atual gestor. Moacyr diz que quer a entidade funcionando bem. Em entrevista exclusiva ao A Região, ele também destacou algumas das principais propostas de sua gestão.

A Região - De que forma o senhor vai fazer funcionar bem a Amurc e tocar seus projetos?
       Através da mobilização com todos os associados. A participação deles é decisiva para o fortalecimento da entidade e para que, também, possamos implantar esse novo modelo de gestão que, acredito, atenderá aos reais interesses dos municípios.

AR - Mas houve o esvaziamento no quadro. Foi por causa das demissões?
       Acredito que sim, porque tivemos que demitir mais de 30 funcionários e hoje estamos com apenas quatro. Com relação aos associados, já tivemos contato com muitos e, depois de alguns encontros, onde foi colocada de forma clara a real situação da entidade e nossas propostas, eles estão de volta. Nossa pretensão é atrair todos os 59 municípios que integram a região cacaueira. Queremos fortalecer a entidade e aumentar o poder de reivindicação.

AR - Quantos associados integram o quadro?
       Hoje temos 26 municípios associados e menos da metade participava das atividades. Vamos trabalhar para que tenhamos mais prefeituras e mais gente unida em defesa dos municípios.

AR - Qual foi o termo de cooperação assinado hoje com a Prefeitura de Buerarema?
       A Prefeitura de Buerarema foi muito sensível à situação atual da Amurc e se dispôs a colocar um funcionário à disposição da associação sem nenhum ônus para nós.

AR - Mas o senhor devolveu um funcionário à Prefeitura de Itabuna...
       É verdade, mas posso lhe assegurar que não foi uma demissão injusta. O servidor Carlos Góes, que estava à disposição da associação há 12 anos, pertence aos quadros da Prefeitura de Itabuna, mas estava recebendo salários pela Amurc e pela prefeitura. Se ele já recebia seus vencimentos pelo município não havia necessidade de receber outro salário da associação. Isso contribuiu para o inchaço na folha. Se quisermos uma entidade fortalecida, precisamos cortar gastos. Quando meu nome foi colocado à disposição para representar a entidade, após sucessivas reuniões, deixei claro minhas propostas e a forma transparente de administrar. Ou trabalhamos sério resgatando as reais finalidades da associação ou é preferível sair de campo.

AR - O senhor pretende ampliar essa cooperação técnica com outras prefeituras?
       Sem dúvida nenhuma e estamos muito confiantes com os associados. Muitos deles já se mostraram solidários e dispostos a colaborar com nosso plano de trabalho.

AR - O senhor pretende renovar o estatuto da Amurc. Por quê?
       A associação agrega municípios das regiões do extremo sul, baixo sul e sudoeste da Bahia, mas cada uma dessas regiões tem suas associações, que funcionam muito bem, e não acredito que os municípios mais distantes venham participar das atividades no sul da Bahia. Além disso, se cada uma dessas associações estiver fortalecida - e isso só será possível com a união e a participação das prefeituras – elas terão mais poder e organização para ser representada na União dos Prefeitos da Bahia.

AR - Por que isso?
       Porque a UPB não tem condições jamais de prestar assistência individual aos municípios, o que é diferente quando as regiões se unem para definir prioridades, anseios e necessidades dos associados e exigir soluções para os problemas enfrentados, que afetam diretamente o cidadão.

AR - Voltando ao orçamento, qual é a dívida deixada pela gestão anterior?
       Encontramos uma dívida de mais de R$ 53 mil que inclui obrigações sociais como INSS e FGTS, além de folha de pagamento e outras obrigações trabalhistas, como férias e 13º salários, dos funcionários atrasados. Havia em caixa pouco mais de R$ 12 mil, o que significa que temos que arranjar mais de R$ 41 mil.

AR -Quais as principais propostas de sua administração à frente da Amur?
       Primeiro precisamos fortalecer a Assessoria Técnica e Politico-Institucional, visando garantir a disseminação de informações e acesso às políticas públicas já existentes. Vamos estabelecer agendas permanentes e prioritárias a partir de um planejamento estratégico para os próximos anos, com adoção de metas a serem cumpridas a curto e médio prazos, o que contribuirá para a organização institucional e clareza da missão a ser cumprida.

AR - Existem outras metas além destas?
       Sim, outra meta é constituir colegiados temáticos na Amurc para a organização da atuação integrada dos municípios em Agricultura, Administração Pública, Meio Ambiente Assistência Social, Educação, entre outras áreas, que serão priorizadas pelos municípios. Precisamos também criar o Programa Municípios em Noticiais para que haja uma comunicação permanente entre os municípios e a sociedade. Ainda integrar estratégicas para adequação e planejamento ambiental dos municípios, com vistas ao fortalecimento e funcionamento dos Comitês das Bacias Hidrográficas do Leste e do Rio de Contas.

AR - De que outra forma o senhor pretende atrair e motivar os municípios associados?
       Uma das metas principais é a realização anual da Feira Regional dos Municípios, que será uma importante ferramenta para o fortalecimento da integração regional. São nas feiras regionais que surgem oportunidades de novos negócios, a valorização dos produtos, serviços e a própria cultura de cada participante. Esse foi um evento que sempre deu certo em Salvador, quando se realizava a feira dos municípios. Pois vamos promover um em nossa região.

 

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