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19 de Junho de 2004

Soane Nazaré de Andrade, candidato a prefeito de Ilhéus
Indicação do vice de Soane sai no final do mês

       apesar de a convenção de seu partido, o PFL, ser realizada neste sábado, 19, no ginásio de Esportes Herval Soledade. Foram vários meses de especulações e de disputas até que o prefeito Jabes Ribeiro escolhesse o nome do seu candidato à sucessão ilheense.
       O escolhido pelo prefeito e o partido, o PFL, tem um histórico de lutas na educação e se destaca por ser um dos principais responsáveis pela implantação da Fespi e da Uesc, onde Soane Nazaré de Andrade, 72 anos, professor de direito, foi reitor por três mandatos.
       Suas gestões lhe renderam uma grande homenagem: o campus da Uesc leva o seu nome: Soane Nazaré de Andrade.

A Região - Quais são os projetos do senhor, caso seja eleito prefeito de Ilhéus?
       A base do meu programa é a educação, tanto a formal como a informal, a qualificação. Tenho trabalhado com educação a vida inteira e isso é fundamental para a cidade conquistar o espaço que deseja no futuro. Ela tem desenvolvido muito bem programas nesse sentido, como o Escola Campeã.

AR - Como serão desenvolvidas estas estratégias do setor educacional?
       A educação não é só a formal, mas a informal. Vamos buscar parcerias com o Sebrae para a preparação de mão-de-obra com vista a dar oportunidade de emprego e geração de renda. Há um senso geral no mundo de que o emprego está acabando e o que se está fazendo é a preparação do cidadão para ser empreendedor. Em Ilhéus, temos vários distritos, cada um com suas peculiaridades econômicas. Em Sambaituba, por exemplo, existem as mulheres rendeiras.

AR - E como seria aproveitado esse potencial?
       Aí as parcerias com o Sebrae e o Estado são muito importantes. Se você dá as condições de trabalho, as técnicas, o financiamento, para essa gente, cria perspectivas novas que não existem nos grandes centros.

AR - No caso das rendeiras, seriam criadas associações para desenvolvê-las?
       Já existem associações, o que tem que se apoiar são as tendências de associativismo através de financiamento, professores, orientadores, técnicas novas e espaço para o trabalho.

AR - Para quais avanços do atual governo o sr. daria prioridade?
       O projeto Prefeitura Cidadã é um deles. Através desse projeto, um conjunto de obras e serviços é levado aos bairros e distritos. Em alguns dias são levantados os problemas e carências da localidade. No último fim de semana fomos à Urbis inaugurar uma praça reformada. Uma região que era degradada foi recuperada e apareceu ali um modelo de convivência social.

AR - Manteria apenas este programa?
       Outros programas também importantes são o Viva o Morro e o Aquarela no Morro. Ilhéus tem muitos programas importantes e que nós iremos dar continuidade.

AR - Qual a importância de Jabes e do Governo do Estado na sua campanha?
       Eu não diria o apoio do Governo do Estado, mas do governador (Paulo Souto), um cidadão lúcido e de grande vocação política e democrática, além do senador Antônio Carlos Magalhães e do prefeito Jabes Ribeiro... são apoios muito importantes e, coincidentemente, são companheiros de grandes e valiosas campanhas.

AR - Há um desgaste natural em oito anos de poder. O senhor não sofrerá com esse desgaste de Jabes?
       Você está falando e eu estou rindo. O que é melhor, ter oito anos de governo ou oito anos de derrota, que é o caso de alguns de nossos adversários? Os oito anos de derrotas permitiram que eles ficassem longe do povo. No caso de Jabes, ele tem oito anos de realizações.

AR - É inegável que existiram avanços, mais o senhor destaca?
       Jabes encontrou a prefeitura arrasada. Ele botou ordem na prefeitura, idealizou e implantou vários projetos e nós iremos continuar os projetos que foram vitoriosos, além de criar novos. Então, o resto é papo furado de véspera de período eleitoral.

AR - Como estão as negociações para indicar o vice?
       As negociações estão se dando com muita responsabilidade. Vamos debater muito ainda e o nome só deve sair depois da convenção, mais para o fim do mês.

AR - O sr. tem uma aceitação muito forte entre intelectuais. Como o seu nome chegará aos morros?
       Eu nunca deixei de ser dos morros. Tenho amigos que moram lá em cima, tenho amigos aos quais visito para tomar a cervejinha, sempre estive na Conquista, em Teresópolis, no Lobato, Renascer. Não entendo isso. Sai de Ilhéus para fazer universidade e para cá voltei para criar uma universidade (a Fespi, hoje Uesc), na região onde nasci. Essa pretensa elitização não considero condenável. Quero que todos sejam capacitados.

AR - Seu nome foi o último a entrar na corrida. Isso não irá prejudicá-lo?
       Eu não queria, realmente, ser candidato. Na hora em que se definiu que eu seria, abracei a idéia com amor, emoção e estou empenhado na vitória. Os que saíram na frente se cansaram e cansaram os eleitores. Existiam seis pré-candidaturas em meu grupo. Num determinado momento, houve uma pesquisa qualitativa e se concluiu que o meu nome é o que corresponde ao perfil desejado pelo povo.

AR - Alguns candidatos especulam sobre as suas chances.
       Serei candidato com responsabilidade. Não direi como o Roland (Lavigne), que afirmou que eu serei o terceiro ou quarto candidato. A decisão é do povo. Vou governar com o povo. Na Uesc, por exemplo, minha conversa com os colaboradores era permanente. Todos participavam conosco. Sai da Uesc depois de três mandatos e, consagrado, puseram uma placa dando o meu nome ao campus da universidade.

AR - E o turismo?
       Através do turismo nós vamos criar muitos empregos e iremos dividir com o povo que nos visitar a generosidade, a beleza que é a nossa cidade.

AR - O Pólo de Informática, como ficará?
       É um investimento importante que precisa avançar mais porque aí teremos como criar empregos especializados para a nossa juventude.

AR - Como o sr. se define?
       Um cidadão que gosta da cidade, que nasceu no interior e viveu lá até os seis anos de idade. Essa identidade com a minha gente é perfeita, não é forçada. O importante é que no processo de vai-e-vem a gente passe ao outro os seus sonhos, seus ideais, suas qualidades positivas.

AR - E como definiria seus concorrentes?
       São concorrentes dignos e espero que todos possamos nos reunir após as eleições para realizar aquilo que prometemos na praça pública.

AR - Qual sua expectativa para a campanha?
       Eu farei uma campanha tratando de assuntos gerais e de interesse público e mantendo o respeito pelos meus concorrentes, entre os quais tenho amigos muito afetuosos.

AR - Já formou o perfil do seu vice?
       Imagino um vice que seja capaz de cooperar comigo e com o governo. Capaz de trazer as emoções e os anseios da coletividade, que seja digno, ético, honrado e trabalhador.

AR - Como será a sua equipe de governo, caso eleito?
       Cada dia sua agonia. Nós vamos ter uma equipe digna, honrada e trabalhadora. Iremos buscá-los nos morros, nas avenidas, nas fábricas, nos bairros. Será uma equipe capaz de trabalhar.

AR - Quais são as suas propostas para o comércio?
       Acredito que o turismo será fundamental para oxigenar o nosso comércio.

AR - E o setor pesqueiro?
       Ilhéus tem duas bacias hidrográficas (dos rios Almada e Cachoeira) e um litoral que se não nos voltarmos para a atividade pesqueira estaremos cometendo um crime contra nós próprios. Em 1720 houve em Ilhéus o primeiro movimento de profissionais pesqueiros, antes da Inconfidência Mineira, da Revolução Francesa e da Independência Americana. Isso antecipou o movimento sindical no Brasil.

AR - Adversários afirmam que o senhor nunca fez nada pela cidade...
       Isso é um comentário simplesmente ridículo de quem o fez. Uma pessoa que foi professor, que criou a primeira escola superior de Ilhéus, criou a Uesc e formou milhares de profissionais no sul da Bahia não precisa responder a isso. Hoje, por exemplo, trabalhamos os problemas ambientais na Universidade Livre do Mar e da Mata. Uma pessoa dessa nunca fez nada por Ilhéus? Espero que a comunidade julgue entre os candidatos quem mais fez pela cidade.

 

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