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26.Outubro.2013




Teodoro Pires, do Cidade Digital em Itabuna


“Até o Natal Itabuna deve ter internet grátis na praça”
teodoro pires Camacan e em outros locais públicos, revelou o consultor de tecnologia Teodoro Pires, Coordenador do Projeto Cidade Digital em Itabuna.
      Pioneiro em internet na cidade, onde montou o primeiro provedor do interior, a Nuxnet, em 1996, professor de computação na Uesc e especialista em redes, Teodoro considera que a rede de fibra ótica que vai circular Itabuna deixa pronta uma infraestrutura para o futuro.
      Ele deu entrevista exclusiva ao jornalista Marcel Leal no programa Mesa Pra 2, da rádio Morena FM (quartas, 15h). Confira o papo.

O que é Cidade Digital?
       O Cidade Digital é um projeto do Ministério das Comunicações (Minicom) e tem o objetivo de criar uma rede de alta velocidade que permita interconectar as diversas entidades governamentais, além de prover acesso gratuito à internet ao cidadão, seja nas praças ou em outros locais.

Essa rede inclui outros órgãos estaduais ou só municipais?
       Em alguns casos temos pontos que são do governo estadual. A ideia é ter um anel de fibra ótica que percorra a cidade. O Minicom disponibilizou 13 pontos com uma rede de alta velocidade ligado a um núcleo principal. Temos hoje pontos na prefeitura, 15º BPM, Hospital de Base, entre outros.

Haverá pontos onde o cidadão poderá acessar de graça?
       Fomos contemplados pelo governo com 13 pontos ligados ao governo municipal e mais três para atender o cidadão. Esses pontos começam a ser implantados a partir do dia 5 de novembro, como um presente de Natal que o prefeito Claudevane Leite dará ao itabunense. Os pontos serão na praça Camacan (a fibra ótica deve ser estendida depois para a Cinquentenário), rodoviária e praça Rio Cachoeira.

Os demais pontos serão aonde?
       Teremos pontos do governo em áreas estratégicas, a exemplo da praça José Bastos, Imeam, Settran e Policlínica. Todo esse trajeto permitirá criar outros ramais, pois tem reservas técnicas em diversos pontos. É uma porção de fibra que pode abrir outros ramais.

Como será montada essa rede?
       Usando postes da Coelba, que foi muito receptiva e não colocou nenhum empecilho. Em alguns locais será necessário implantar novos postes, na verdade 150. Nossa fibra terá 17 km e uma parte será enterrada. Para atravessar o canal da avenida Amélia Amado, por exemplo, vai passar por debaixo.

E se um carro, por exemplo, bater num poste?
       Tivemos uma preocupação especial com trio elétrico e essas coisas eventualmente acontecem, principalmente na praça Rio Cachoeira, que é circuito do carnaval. A fibra que chegar ali será enterrada para evitar esses problemas.

Existe um planejamento para a expansão?
       Além dos três pontos iniciais, queremos aumentar para 200. Nós temos 110 escolas, 55 postos de saúde e mais 34 áreas de assistência social. Cada um deles vai prover internet para o entorno. Mas nosso objetivo não é concorrer com provedores de internet. Teremos uma velocidade de 512 kbps para quem pagar o IPTU em dia.

Tem lugares onde nem os provedores vão...
       O que queremos é levar internet para as pessoas carentes. Hoje o telefone está mais barato, o computador mais acessível e uma pessoa de baixa renda pode ter um PC, mas sem internet. O objetivo do Minicom é fazer a inclusão digital. Já fizemos uma ampliação do nosso link para acesso a internet na prefeitura. Era um link de 34 Mbps e hoje temos de 200 Mbps. No próximo ano queremos chegar a 1 Gbps.

Como é o formato dessa rede?
       Temos várias camadas de rede separadas. Temos uma de telefonia, outra para videoconferência, uma só para comunicação. Um dos pontos de acesso que a gente vai conectar é a gráfica da Uesc, no bairro Manoel Leão. Temos outros parceiros, como a Santa Casa, que vai comprar a fibra e a gente vai conectar ao anel. Devemos ter um anel de fibra ainda indo até o final do São Caetano.

Esse projeto acaba incentivando outros, não?
       É uma coisa muito interessante isso. Implantamos na Secretaria de Planejamento um mini laboratório de desenvolvimento de sistemas embarcados. Temos trabalhado numa porção de soluções e tecnologias para que Itabuna possa ser um polo de desenvolvimento.

Qual foi o primeiro projeto?
       Desenvolvemos um controle para o Restaurante Popular, com o cartão Cidadão Grapiuna. A pessoa tem o cartão, compra o credito e evita aquela fila diária. A gente pretende utilizar esse cartão para outras aplicações. Foi uma sugestão do prefeito Vane e esta é a primeira vez que um município no Sul da Bahia desenvolve não só software, como o hardware.

E o geoprocessamento, o que é?
       É um conjunto de técnicas para coletar, exibir e tratar informações usando um método de espacialização. Por exemplo, eu tenho tabelas que me dizem a quantidade de alunos que tenho em cada escola. Numa dela podemos ter dois mil alunos. Fica difícil visualizar esse número olhando tabelas.
       Agora, imagine você tendo um mapa da cidade dinâmico. Já conseguimos do Governo Federal todo o levantamento aerofotogeométrico da cidade, um terabyte de informação. Com isso montamos um mosaico em alta resolução.

É uma espécie de Google Maps?
       É um Google Maps mais detalhado. Em cima disso colocamos toda a estrutura viária da cidade. Temos todas as ruas da cidade nominadas.
       Nossa cidade tem uma grande necessidade de implementação de obras públicas e precisamos maximizar a arrecadação de impostos sem querer aumentar os valores, mas sim, cobrar de maneira mais eficiente.
       Estamos implantando agora o cadastro imobiliário. No setor, temos o Sr. Gérson, que conhece toda a estrutura imobiliária de Itabuna. Ele é um “arquivo vivo” e faz parte da equipe de implantação de geoprocessamento. No próximo ano, o prefeito quer uma sala de situação onde sejam tomadas decisões em cima da base de dados.

Em Itabuna ninguém nunca se preocupou com estatísticas. Por exemplo, chuvas e as áreas alagadas...
       Imagine que tudo isso é feito em espécie de camadas. O presidente da Emasa, Ricardo Campos, inclusive, tem nos apoiado na implantação do geoprocessamento. Ele disponibilizou toda a base de dados da empresa. Ela já é outra “camada do bolo”, porque sabe onde está toda a rede de esgoto. A vantagem é que não compramos um pacote de geoprocessamento e sim uma transferência de tecnologia de geoprocessamento.

Essa transferência de tecnologia permite mexer, ampliar ou mudar o sistema?
       É um código aberto e estamos aprendendo a fazer esse sistema. Já implantamos toda a base ortográfica, construímos a estrutura de ortofotos, camadas de ruas e já temos a primeira aplicação rodando.
       Por exemplo, quando uma empresa queria fazer um estudo de viabilidade técnica, era tudo em papel. Hoje, ela vai entrar no sistema e ver a área zoneada mais adequada. Em São Paulo eles tem até os postes no sistema de geoprocessamento.

O ex prefeito de Ipiau, José Mendonça, tinha a identificação de cada poste da cidade.
       Em santos, o sistema de geoprocessamento diz exatamente qual o poste está com lâmpada queimada. Estamos caminhando nesse sentido em Itabuna.
       Hoje não dá para se ter um governo sem tratamento digital das informações. Por isso que o governo Vane tem investido muito na renovação no parque de máquinas, a expansão da rede para cobrir toda a cidade.

 

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