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6 de Setembro :: Caso Leal

Surge uma nova testemunha

A substituiçãoo de João Jacques Valois por Gilberto Mouzinho no cargo de delegado regional da Polícia Civil de Itabuna ocorreu em fevereiro de 2000. Com essa mudança, veio à tona uma nova testemunha, Roberto Figueiredo, que fez revelações surpreendentes.
       Membro, desde 1983, da Polícia Civil de Itabuna, cujo quartel principal está justamente situado a 50 metros do local do crime, Roberto Figueiredo afirma ter visto, no dia do assassinato, Mozart Costa Brasil sair duas vezes da Silverado estacionada nas proximidades do domicílio de Manuel Leal de Oliveira.
       Na primeira vez, ele chegou a cumprimentá-lo, pois os dois se conheciam - Roberto Figueiredo trabalhara, algumas vezes, para a empresa de segurança privada de Mozart Costa Brasil.
       Roberto Figueiredo afirma igualmente ter fornecido essas informações, no dia seguinte ao do crime, a seu superior, Valois, que pareceu muito surpreso, indagando por que e como ele conhecia Mozart Costa Brasil. Roberto Figueiredo contou aos representantes de Repórteres sem Fronteiras e da Rede Damoclés que o delegado Valois recusou-se a registrar seu depoimento.
       Pior ainda : fez tudo para dissuadi-lo de testemunhar, acabando por indiciá-lo ("em desespero de causa", segundo Roberto Figueiredo) em um caso de tráfico de cartões de crédito em Itabuna. A justiça finalmente absolveu Figueiredo por falta de provas, mas ele já tinha sido demitido da Polícia Civil em novembro de 1999.
       O ex-policial declarou igualmente que os jovens que jogavam futebol na rua número 1 no dia do crime também reconheceram Mozart Costa Brasil (foto), facilmente identificável em razão de seus cabelos ruivos e sua pele muito clara, repleta de sardas.
       Além disso, ele disse ter ouvido Valois falar várias vezes no telefone da delegacia com Maria Alice de Araújo e Gilson Prata, nos dias subsequentes ao crime.

       Desaparece uma testemunha
       Em seu depoimento, finalmente registrado perante o promotor no dia 7 de julho de 2000, Roberto Figueiredo acrescentou que, alguns dias depois do crime, um de seus amigos, o motorista de táxi Leopoldino Nobre, conhecido como "Popó", lhe contou que, na manhã do crime, tinha levado Marcone Sarmento do aeroporto de Ilhéus até a residência de Maria Alice de Araújo, que foi quem pagou a corrida.
       Marcone Sarmento era conhecido em Itabuna: durante o primeiro mandato de Fernando Gomes (1988-1992), ele tinha sido oficialmente contratado pelo prefeito como responsável pela iluminação e limpeza do município.
       O ex-policial declarou igualmente que tentou convencer o taxista de prestar depoimento perante Valois, mas que "Popó" tinha se recusado, temendo as consequências de seu testemunho no plano político local.
       Figueiredo diz ter tomado a iniciativa, por conta própria, de relatar a Valois o que o amigo lhe contara. Alguns dias mais tarde, em 9 de fevereiro de 1998, "Popó" foi encontrado morto, assassinado.
       Pouco tempo depois, o nome de Thomaz Iracy Moisés Guedes, que já fazia parte da lista de suspeitos como provável condutor da Silverado utilizada para assassinar Leal de Oliveira, reapareceu - dessa vez como um dos supostos responsáveis pela morte do motorista de táxi. Seu filho, Thomaz Jaci, era considerado o principal suspeito desse novo crime.
       Presos no início de 2000, pai e filho estiveram em prisão preventiva durante 54 dias. No dia 16 de março do mesmo ano, pouco depois de ter sido liberado, Thomaz Jaci foi assassinado na frente da residência da família, em Santo Antônio de Jesus.
       Numa entrevista concedida à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em junho de 2000, Thomaz Iracy Moisés Guedes disse que conseguiu escapar do atentado e afirmou que os quatro homens que vieram à sua casa para matar a ele e a seu filho eram agentes da Polícia Civil de Itabuna.
       (RSF, em www.rsf.org)

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