Caso Leal
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8 de Novembro :: Caso Leal
Testemunha diz que é comadre de Maria Alice
durante interrogatório ocorrido na última quinta-feira, 6, no Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna. Joelan Marques de Melo (Jó, como é conhecida), que também trabalha para a ex-secretária municipal do governo Fernando Gomes, disse ao juiz Marcos Bandeira que viajou para São Paulo no dia 13 de janeiro de 1998.
Marcone Sarmento a teria recebido na rodoviária da capital paulista no dia 14 de janeiro, mesma data em que ocorreu o assassinato do jornalista Manoel Leal.
A testemunha de defesa, a segunda ouvida pela justiça após o depoimento de Marcone, no final do mês passado, disse que se recorda bem da data porque teria levado uma encomenda para ele que, em suas palavras, tinha "carne do sol, fato seco e farinha", a pedido da mãe do indiciado.
Acompanhada do advogado de defesa do réu, Carlos Burgos (ex-procurador da prefeitura na gestão de Gomes), Joelan confirmou também a ligação de Marcone com a ex-secretária, do qual disse que era "como um filho do casal", se referindo a Alice e Abílio Pereira.
O depoimento da testemunha teve inicio às 8:30h e se estendeu até um pouco depois do meio dia. Na seqüência, também foi ouvido Daniel Correia, outra testemunha de defesa do acusado. Daniel foi um dos motoristas da ex-secretária municipal, Maria Alice.
Sumiço
Promotoria investiga sumiço de testemunha chave, chave, Sadraque Reis, desaparecido há cerca de 20 dias. O promotor de justiça Cássio Marcelo de Melo Santos solicitou à justiça mandado de apreensão e busca.
Ele esteve na casa do estofadeiro na última quinta-feira, acompanhado de peritos do Departamento da Polícia Técnica, da polícia civil e do advogado Rogério Andrade.
De acordo com o promotor, nada foi levado ou tocado em relação aos móveis. Apenas as roupas do estofadeiro, que morava com sua mulher, não foram encontradas. A promotoria também encontrou documentos que se encontram em poder do DPT.
Cássio não quis revelar o teor da documentação, mas garante que a partir desta semana terá novas informações que poderão ajudar na investigação. Sadraque foi uma das principais testemunhas no julgamento do também envolvido e já condenado Monzar da Costa Brasil.
O estofadeiro viu tanto Monzar quanto Marcone nas proximidades da casa do jornalista Manoel Leal, dois dias antes do crime.
Estranhamento
Alguns detalhes chamaram a atenção do advogado Rogério Andrade. Entre eles o fato de o cadeado do portão principal da casa de Sadraque estar aberto. Além disso, a chave da porta da frente estava pelo lado de dentro, embora a porta estivesse trancada.
O advogado disse ainda que, logo após a perícia, um dos filhos de Maria Alice Araújo esteve nas proximidades da casa do estofadeiro fazendo perguntas aos vizinhos. Ainda segundo Rogério, o rapaz estava num carro Saveiro, com o mesmo motorista que iria dirigir o Gol no dia em que seria realizada a reconstituição do crime.
O fato chamou mais a atenção do advogado porque no Saveiro tinha um adesivo do posto Jaçanã, de propriedade da ex-secretária de Fernando Gomes.
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