Caso Leal
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20 de Março 2004 :: Caso Leal
Prisão incomoda Marcone Sarmento
e caso Leal ameaça Fernando Gomes, suspeito de ser o mandante do crime, junto com Maria Alice Pereira. O pistoleiro Marcone Sarmento, um dos acusados pelo assassinato do jornalista Manuel Leal, não tem escondido seu desconforto com a situação em que vive desde que foi encaminhado ao presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus.
Marcone, condenado por homicídio, estava foragido há vários anos e entregou-se à Justiça dias após a condenação do policial civil Monzar da Costa Brasil a 18 anos de prisão pela participação na morte de Leal.
A situação pode ficar insustentável, segundo pessoas próximas a Fernando Gomes e a sua ex-secretária de governo Maria Alice Pereira. Essa mesma fonte afirma que tem sido constante a visita de pessoas do grupo do ex-prefeito a Marcone.
"A situação tem se tornado insustentável", afirma. Ao se apresentar à Justiça, em novembro, Marcone alegou inocência e disse ter várias testemunhas que provariam que ele estava em Itaquaquecetuba, cidade da Grande São Paulo, no dia do crime.
O suspeito da morte de Leal imaginava que isso seria suficiente para livrá-lo da acusação e que o processo correria rapidamente. As tais testemunhas não depuseram até hoje, ao passo que existem pessoas afirmando categoricamente que Marcone estava nas proximidades da casa do jornalista nos momentos que antecederam o homicídio.
Preocupados
O julgamento, inicialmente previsto para este mês, não tem mais data definida. A inquietude de Marcone, segundo aliados do ex-prefeito, provoca preocupação em Fernando Gomes, de quem o pistoleiro foi funcionário quando ele comandava a prefeitura.
Quando foi assassinado, Leal fazia denúncias graves de corrupção envolvendo Fernando e vinha sofrendo ameaças veladas de pessoas ligadas ao ex-prefeito. A ex-secretária Maria Alice Pereira, pessoa de confiança de Fernando Gomes, tem visitado Marcone Sarmento semanalmente no presídio.
Como Fernando é novamente candidato a prefeito, existe o temor, entre seus correligionários, de que o caso Leal volte a fazer estragos eleitorais, como ocorreu nas duas últimas eleições em que, apesar de favorito, o político do PFL não conseguiu se reeleger.
"Leal é um fantasma que vai pairar muito tempo sobre a cabeça de Fernando Gomes, vai ser dificil a gente tirar essa marca dele", lamenta um aliado do ex-prefeito.
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